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Príncipe jordaniano anuncia nova candidatura à Fifa

Graças à renúncia do suíço, após os escândalos de corrupção na entidade, Al-Hussein poderá tentar mais uma vez assumir a chefia do futebol mundial

A cadeira do demissionário presidente da FIFA, Joseph Blatter: o príncipe anunciou a candidatura durante um evento em Amã, capital da Jordânia, diante de cerca de 300 pessoas (VALERIANO DI DOMENICO/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 14h26.

Amã - Pouco mais de três meses após ser derrotado por Joseph Blatter na eleição presidencial da Fifa , o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein revelou que concorrerá novamente ao cargo.

Graças à renúncia do suíço, após os escândalos de corrupção na entidade, Al-Hussein poderá tentar mais uma vez assumir a chefia do futebol mundial na eleição de fevereiro do ano que vem.

O príncipe anunciou a candidatura durante um evento em Amã, capital da Jordânia, diante de cerca de 300 pessoas.

Em suas primeiras palavras como concorrente ao pleito, ele prometeu "lutar contra a corrupção enraizada e os acordos políticos obscuros" na entidade, além de um comando mais transparente.

Al-Hussein disse que se for eleito, vai tirar o comando do futebol exclusivamente da Fifa e o dividirá com as associações nacionais de futebol.

Ele ainda prometeu investir no desenvolvimento do futebol, inclusive o feminino, e lutar contra a "praga das manipulações de resultados".

Todas estas promessas não foram suficientes para que o príncipe fosse eleito em maio. Na ocasião, ele era o único concorrente de Blatter e acabou derrotado no primeiro turno da eleição por 133 votos a 73.

O jordaniano, então, desistiu do segundo turno, o que garantia, no momento, mais um mandato ao suíço.

Só que apenas quatro dias depois, Joseph Blatter anunciou a renúncia e convocou as novas eleições, graças a um escândalo de corrupção investigado pela Justiça dos Estados Unidos, apoiada pela suíça, que acusou nomes como os do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o do ex-presidente da CBF José Maria Marin.

De lá para cá, diversos nomes já revelaram o desejo de concorrer à presidência da entidade, como o presidente da Uefa, Michel Platini, e o ex-vice-presidente da Confederação Asiática, Chung Mong-Joon. No Brasil, Zico anunciou que pretender disputar a eleição e a CBF já confirmou o apoio ao ex-jogador.

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Em suas primeiras palavras como concorrente ao pleito, ele prometeu "lutar contra a corrupção enraizada e os acordos políticos obscuros" na entidade, além de um comando mais transparente.

Al-Hussein disse que se for eleito, vai tirar o comando do futebol exclusivamente da Fifa e o dividirá com as associações nacionais de futebol.

Ele ainda prometeu investir no desenvolvimento do futebol, inclusive o feminino, e lutar contra a "praga das manipulações de resultados".

Todas estas promessas não foram suficientes para que o príncipe fosse eleito em maio. Na ocasião, ele era o único concorrente de Blatter e acabou derrotado no primeiro turno da eleição por 133 votos a 73.

O jordaniano, então, desistiu do segundo turno, o que garantia, no momento, mais um mandato ao suíço.

Só que apenas quatro dias depois, Joseph Blatter anunciou a renúncia e convocou as novas eleições, graças a um escândalo de corrupção investigado pela Justiça dos Estados Unidos, apoiada pela suíça, que acusou nomes como os do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o do ex-presidente da CBF José Maria Marin.

De lá para cá, diversos nomes já revelaram o desejo de concorrer à presidência da entidade, como o presidente da Uefa, Michel Platini, e o ex-vice-presidente da Confederação Asiática, Chung Mong-Joon. No Brasil, Zico anunciou que pretender disputar a eleição e a CBF já confirmou o apoio ao ex-jogador.

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