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1ª reunião da comissão bilateral Cuba- EUA será nesta semana

Os países "definirão a agenda de temas que serão abordados na fase iniciada após o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos"

Reunião Cuba - Estados Unidos: os países definirão a agenda de temas que serão abordados na fase iniciada após o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos (Enrique De La Osa/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 12h30.

Havana - Havana sediará na próxima sexta-feira a primeira reunião da comissão bilateral Cuba - Estados Unido s, cuja criação foi anunciada pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez, e pelo secretário de Estado americano, John Kerry, no último dia 14 de agosto após a cerimônia de reabertura da embaixada americana na ilha.

Na reunião ambos países "definirão a agenda de temas que serão abordados na fase iniciada após o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos", segundo uma nota da chancelaria do país caribenho.

A diretora geral dos EUA do Ministério das Relações Exteriores, Josefina Vidal, liderará a delegação cubana, enquanto a americana será comandada pelo subsecretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Edward Alex Lee.

A comissão bilateral tratará "as novas áreas de cooperação para o benefício dos dois países, o diálogo sobre assuntos bilaterais e multilaterais, incluindo aqueles nos quais existem diferentes concepções, e as questões pendentes de solução entre Cuba e Estados Unidos", acrescenta a nota.

Depois de mais de cinco décadas de inimizade, Estados Unidos e Cuba restabeleceram suas relações diplomáticas no último dia 20 de julho.

Em 14 de agosto, John Kerry fez uma histórica visita a Cuba para presidir a cerimônia oficial de reabertura da embaixada americana em Havana, o que encerrou a fase do restabelecimento diplomático entre ambos países e abriu o caminho para a normalização de relações.

Nesse dia, Kerry e Rodríguez anunciaram a criação de uma comissão para avançar na relação bilateral e definir o "roteiro" da fase de normalização de vínculos.

Os principais empecilhos para essas relações plenas são o embargo americano sobre a ilha, a exigência de Cuba da devolução dos terrenos da Base Naval de Guantánamo e as profundas diferenças que existem sobre a situação dos direitos humanos no país caribenho.

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Havana - Havana sediará na próxima sexta-feira a primeira reunião da comissão bilateral Cuba - Estados Unido s, cuja criação foi anunciada pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez, e pelo secretário de Estado americano, John Kerry, no último dia 14 de agosto após a cerimônia de reabertura da embaixada americana na ilha.

Na reunião ambos países "definirão a agenda de temas que serão abordados na fase iniciada após o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos", segundo uma nota da chancelaria do país caribenho.

A diretora geral dos EUA do Ministério das Relações Exteriores, Josefina Vidal, liderará a delegação cubana, enquanto a americana será comandada pelo subsecretário adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Edward Alex Lee.

A comissão bilateral tratará "as novas áreas de cooperação para o benefício dos dois países, o diálogo sobre assuntos bilaterais e multilaterais, incluindo aqueles nos quais existem diferentes concepções, e as questões pendentes de solução entre Cuba e Estados Unidos", acrescenta a nota.

Depois de mais de cinco décadas de inimizade, Estados Unidos e Cuba restabeleceram suas relações diplomáticas no último dia 20 de julho.

Em 14 de agosto, John Kerry fez uma histórica visita a Cuba para presidir a cerimônia oficial de reabertura da embaixada americana em Havana, o que encerrou a fase do restabelecimento diplomático entre ambos países e abriu o caminho para a normalização de relações.

Nesse dia, Kerry e Rodríguez anunciaram a criação de uma comissão para avançar na relação bilateral e definir o "roteiro" da fase de normalização de vínculos.

Os principais empecilhos para essas relações plenas são o embargo americano sobre a ilha, a exigência de Cuba da devolução dos terrenos da Base Naval de Guantánamo e as profundas diferenças que existem sobre a situação dos direitos humanos no país caribenho.

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