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Primeira mulher a disputar governo de Tóquio é favorita

A ex-ministra de Defesa do Japão, Yuriko Koike, é a primeira mulher da história a concorrer ao cargo de governadora de Tóquio

Yuriko Koike: a ex-ministra, muito popular no Japão, se apresenta como independente (Koji Watanabe/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2016 às 09h57.

Tóquio - A ex-ministra de Defesa do Japão , Yuriko Koike, a primeira mulher da história a concorrer ao cargo de governadora de Tóquio , parte como favorita para vencer as eleições segundo as últimas pesquisas, que serão realizadas neste domingo.

A política, de 63 anos, fez parte do governo de Shinzo Abe em 2007 e lidera as pesquisas realizadas pela agência "Kyodo" e o jornal local "Asahi" contra outros candidatos como o ex-ministro de Interior do Japão Hiroya Massouda e o jornalista Shuntaro Torigoe.

A ex-ministra, muito popular no Japão, se apresenta como independente e sem o apoio do Partido Liberal Democrático (PLD), do qual ela sempre fez parte.

Koike, que fez uma intensa campanha bairro a bairro em Tóquio, prometendo criar os mecanismos necessários para acabar com a corrupção na política local, depois de o antigo governador da capital japonesa ter renunciado ao cargo por uso indevido de dinheiro público.

O cargo de governador da Área Metropolitana de Tóquio, uma região cujo Produto Interno Bruto (PIB) está entre o das maiores economias do mundo, se considera o de maior importância depois o de primeiro-ministro do país e nunca foi ocupado por uma mulher.

"Se Koike for a governadora, Tóquio melhorará. Além disso, nos Estados Unidos, há uma mulher candidata à presidência, no Reino Unido, a primeira-ministra também é uma mulher. No futuro, todas serão mulheres e em Tóquio também", destacou à Agência Efe durante um ato de campanha no bairro de Ebisu Yoichi Inano, de 63 anos, que revelou que irá votar em Kioke no pleito deste domingo.

A presença da mulher no cenário político do Japão, a terceira maior economia do mundo, ainda é reduzida em relação à outros países desenvolvidos e inferior à de países como Botsuana, Libéria e Gana.

Apenas 45 das 475 cadeiras da Câmara Baixa do Japão são ocupadas por mulheres, o que representa 9,5% de representação feminina no órgão parlamentar, segundo um estudo divulgado pela União Interparlamentar Internacional.

No governo do país asiático, liderado pelo conservador Shinzo Abe, só há três mulheres entre os 19 ministros.

No terreno trabalhista, o governo japonês pretende erradicar a discriminação contra mulher impulsionando o "Womenomics", um plano que busca apoiar a integração das mães trabalhadoras, fomentar a natalidade no Japão e combater o desequilíbrio de gênero nos postos de responsabilidade.

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A ex-ministra, muito popular no Japão, se apresenta como independente e sem o apoio do Partido Liberal Democrático (PLD), do qual ela sempre fez parte.

Koike, que fez uma intensa campanha bairro a bairro em Tóquio, prometendo criar os mecanismos necessários para acabar com a corrupção na política local, depois de o antigo governador da capital japonesa ter renunciado ao cargo por uso indevido de dinheiro público.

O cargo de governador da Área Metropolitana de Tóquio, uma região cujo Produto Interno Bruto (PIB) está entre o das maiores economias do mundo, se considera o de maior importância depois o de primeiro-ministro do país e nunca foi ocupado por uma mulher.

"Se Koike for a governadora, Tóquio melhorará. Além disso, nos Estados Unidos, há uma mulher candidata à presidência, no Reino Unido, a primeira-ministra também é uma mulher. No futuro, todas serão mulheres e em Tóquio também", destacou à Agência Efe durante um ato de campanha no bairro de Ebisu Yoichi Inano, de 63 anos, que revelou que irá votar em Kioke no pleito deste domingo.

A presença da mulher no cenário político do Japão, a terceira maior economia do mundo, ainda é reduzida em relação à outros países desenvolvidos e inferior à de países como Botsuana, Libéria e Gana.

Apenas 45 das 475 cadeiras da Câmara Baixa do Japão são ocupadas por mulheres, o que representa 9,5% de representação feminina no órgão parlamentar, segundo um estudo divulgado pela União Interparlamentar Internacional.

No governo do país asiático, liderado pelo conservador Shinzo Abe, só há três mulheres entre os 19 ministros.

No terreno trabalhista, o governo japonês pretende erradicar a discriminação contra mulher impulsionando o "Womenomics", um plano que busca apoiar a integração das mães trabalhadoras, fomentar a natalidade no Japão e combater o desequilíbrio de gênero nos postos de responsabilidade.

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