Presidentes do Mercosul dão início à cúpula na Argentina
Cristina Kirchner, chamou impeachment no Paraguai de "uma interrupção da ordem constitucional democrática e que viola a cláusula democrática constitutiva do Mercosul".
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 15h30.
Mendoza - Os presidentes do Mercosul começaram nesta sexta-feira, na cidade argentina de Mendoza, sua cúpula semestral, marcada pela suspensão do Paraguai após o impeachment de Fernando Lugo da Presidência.
Em seu discurso inaugural, a anfitriã da Cúpula, a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, se referiu aos fatos ocorridos no Paraguai como "uma interrupção da ordem constitucional democrática e que viola a cláusula democrática constitutiva do Mercosul".
No entanto, ela antecipou que a posição da Argentina é de não fazer nenhum tipo de sanção de caráter econômico que prejudique o povo paraguaio.
Também participaram da reunião, que foi aberta com cerca de duas horas de atraso, os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e do Uruguai, José Mujica, que começaram o dia com um café da manhã de trabalho com Cristina a portas fechadas.
O eixo do encontro será a adoção de medidas em relação ao Paraguai, sócio-fundador do Mercosul junto com Brasil, Argentina e Uruguai e envolvido em uma crise política após a cassação do presidente Fernando Lugo.
A participação de Assunção nesta cúpula foi vetada por seus parceiros e se prevê que o Mercosul suspenda o Paraguai em sua participação nos órgãos do bloco, segundo o consenso alcançado nesta quinta-feira pelos chanceleres do grupo.
Na reunião presidencial, que terminará com a transferência da Presidência rotativa do Mercosul para o Brasil, também serão abordados outros temas de interesse comum como uma proposta da China para explorar a possibilidade de criar uma zona de livre-comércio, o processo de incorporação da Venezuela ao bloco como membro pleno e aspectos comerciais entre os parceiros deste mecanismo de integração.
No plenário de presidentes também estão presentes o boliviano Evo Morales, o surinamês Desire Bouterse, o equatoriano Rafael Correa e o chileno Sebastián Piñera, aos quais se somará após chegar a Mendoza o peruano, Ollanta Humala.
Após a reunião do Mercosul, os líderes terão um almoço de trabalho e à tarde participarão de uma cúpula extraordinária da Unasul, também para abordar a crise no Paraguai.
Mendoza - Os presidentes do Mercosul começaram nesta sexta-feira, na cidade argentina de Mendoza, sua cúpula semestral, marcada pela suspensão do Paraguai após o impeachment de Fernando Lugo da Presidência.
Em seu discurso inaugural, a anfitriã da Cúpula, a presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, se referiu aos fatos ocorridos no Paraguai como "uma interrupção da ordem constitucional democrática e que viola a cláusula democrática constitutiva do Mercosul".
No entanto, ela antecipou que a posição da Argentina é de não fazer nenhum tipo de sanção de caráter econômico que prejudique o povo paraguaio.
Também participaram da reunião, que foi aberta com cerca de duas horas de atraso, os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e do Uruguai, José Mujica, que começaram o dia com um café da manhã de trabalho com Cristina a portas fechadas.
O eixo do encontro será a adoção de medidas em relação ao Paraguai, sócio-fundador do Mercosul junto com Brasil, Argentina e Uruguai e envolvido em uma crise política após a cassação do presidente Fernando Lugo.
A participação de Assunção nesta cúpula foi vetada por seus parceiros e se prevê que o Mercosul suspenda o Paraguai em sua participação nos órgãos do bloco, segundo o consenso alcançado nesta quinta-feira pelos chanceleres do grupo.
Na reunião presidencial, que terminará com a transferência da Presidência rotativa do Mercosul para o Brasil, também serão abordados outros temas de interesse comum como uma proposta da China para explorar a possibilidade de criar uma zona de livre-comércio, o processo de incorporação da Venezuela ao bloco como membro pleno e aspectos comerciais entre os parceiros deste mecanismo de integração.
No plenário de presidentes também estão presentes o boliviano Evo Morales, o surinamês Desire Bouterse, o equatoriano Rafael Correa e o chileno Sebastián Piñera, aos quais se somará após chegar a Mendoza o peruano, Ollanta Humala.
Após a reunião do Mercosul, os líderes terão um almoço de trabalho e à tarde participarão de uma cúpula extraordinária da Unasul, também para abordar a crise no Paraguai.