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Presidente turco pede investigação sobre corrupção e escutas

Escândalo político-financeiro envolve o premier, Recep Tayyip Erdogan, às vésperas das eleições municipais de 30 de março e das eleições presidenciais em agosto

Primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, discursa para seus apoiadores durante encontro de seu partido, o AKP, em Ancara (Umit Bektas/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2014 às 14h55.

O presidente turco, Abdullah Gül, ordenou nesta terça-feira uma investigação administrativa sobre a "capacidade de luta contra a corrupção" da Turquia e as escutas telefônicas, em pleno escândalo político-financeiro que envolve o premier, Recep Tayyip Erdogan.

A comissão de auditoria do Estado (DDK), instância que presta contas diretamente apenas ao chefe de Estado, estará a cargo das investigações, informou a presidência em um comunicado publicado em seu site.

Gul pediu à DDK que investigue o setor de construção e obras públicas, em pleno centro de acusações de corrupção que, desde meados de dezembro, atingem dezenas de pessoas ligadas ao governo islamita-conservador.

Também manifestou desejo de que sua auditoria examine os processos de escutas telefônicas, para "avaliar sua conformidade com a lei".

Desde o começo da semana passada, gravações de conversas telefônicas que questionam diretamente Erdogan e seu filho Bilal em temas de corrupção são publicadas na internet.

Nestas conversas, cuja autenticidade não foi comprovada definitivamente, o premier pede ao filho que esconda grandes somas de dinheiro ou se refere a uma comissão paga por um grupo industrial que considera insuficiente.

Há dois meses e meio, Erdogan é afetado por um escândalo sem precedentes, às vésperas das eleições municipais de 30 de março e das eleições presidenciais, previstas para agosto, pela primeira vez sob o sistema do sufrágio universal direto.

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O presidente turco, Abdullah Gül, ordenou nesta terça-feira uma investigação administrativa sobre a "capacidade de luta contra a corrupção" da Turquia e as escutas telefônicas, em pleno escândalo político-financeiro que envolve o premier, Recep Tayyip Erdogan.

A comissão de auditoria do Estado (DDK), instância que presta contas diretamente apenas ao chefe de Estado, estará a cargo das investigações, informou a presidência em um comunicado publicado em seu site.

Gul pediu à DDK que investigue o setor de construção e obras públicas, em pleno centro de acusações de corrupção que, desde meados de dezembro, atingem dezenas de pessoas ligadas ao governo islamita-conservador.

Também manifestou desejo de que sua auditoria examine os processos de escutas telefônicas, para "avaliar sua conformidade com a lei".

Desde o começo da semana passada, gravações de conversas telefônicas que questionam diretamente Erdogan e seu filho Bilal em temas de corrupção são publicadas na internet.

Nestas conversas, cuja autenticidade não foi comprovada definitivamente, o premier pede ao filho que esconda grandes somas de dinheiro ou se refere a uma comissão paga por um grupo industrial que considera insuficiente.

Há dois meses e meio, Erdogan é afetado por um escândalo sem precedentes, às vésperas das eleições municipais de 30 de março e das eleições presidenciais, previstas para agosto, pela primeira vez sob o sistema do sufrágio universal direto.

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