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Presidente turco diz que 'vingança' por ataque do PKK será 'grande'

O grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão matou 26 soldados turcos e feriu outros 22

Presidente Abdullah Gül avisou ao PKK que os "que declaram guerra ao Estado turco" e "utilizam armas não chegarão a lugar algum" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 05h53.

Istambul - O presidente da Turquia , Abdullah Gül, afirmou que a 'vingança' pelo ataque do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que nesta quarta-feira matou 26 soldados e feriu outros 22, será 'grande' e 'múltipla'.

Nas primeiras declarações oficiais após a divulgação da notícia, Gül avisou ao PKK que os 'que declaram guerra ao Estado turco e 'utilizam armas não chegarão a lugar algum'.

Gul também disse que os 'que apoiam o PKK deveriam aprender a lição', em velada referência ao Partido da Paz e da Democracia (BDP), formação acusada de ser o braço político dos rebeldes curdos.

O presidente turco, que na semana passada fez uma visita de surpresa às forças turcas estacionadas na província atacada nesta quarta-feira, disse que a Turquia 'lutará decididamente até acabar com o terrorismo'.

Já o presidente do Parlamento, Cemil Çiçek, reconheceu que esta quarta-feira é 'um dos piores dias da história da Turquia', mas que 'não há volta atrás' na decisão dos deputados turcos de redigir 'uma nova Constituição mais democrática', para substituir a atual, redigida pelos militares em 1982 e muito criticada pelos curdos.

O chefe do Estado-Maior do Exército, Necdet Özel, os comandantes do Exército turco e o ministro do Interior, Idris Naeem Sahin, se deslocaram à zona, e as principais autoridades da Turquia, incluindo o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, cancelaram suas viagens ao exterior.

No escritório de Erdogan foi realizada uma cúpula de emergência entre o ministro do Interior, o primeiro-ministro e o chefe dos serviços secretos.

Erdogan disse neste mês às autoridades iraquianas que se eles não se encarregam de acabar com as bases do PKK no norte do Iraque, será o próprio Exército turco quem 'limpará' a zona.

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Nas primeiras declarações oficiais após a divulgação da notícia, Gül avisou ao PKK que os 'que declaram guerra ao Estado turco e 'utilizam armas não chegarão a lugar algum'.

Gul também disse que os 'que apoiam o PKK deveriam aprender a lição', em velada referência ao Partido da Paz e da Democracia (BDP), formação acusada de ser o braço político dos rebeldes curdos.

O presidente turco, que na semana passada fez uma visita de surpresa às forças turcas estacionadas na província atacada nesta quarta-feira, disse que a Turquia 'lutará decididamente até acabar com o terrorismo'.

Já o presidente do Parlamento, Cemil Çiçek, reconheceu que esta quarta-feira é 'um dos piores dias da história da Turquia', mas que 'não há volta atrás' na decisão dos deputados turcos de redigir 'uma nova Constituição mais democrática', para substituir a atual, redigida pelos militares em 1982 e muito criticada pelos curdos.

O chefe do Estado-Maior do Exército, Necdet Özel, os comandantes do Exército turco e o ministro do Interior, Idris Naeem Sahin, se deslocaram à zona, e as principais autoridades da Turquia, incluindo o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, cancelaram suas viagens ao exterior.

No escritório de Erdogan foi realizada uma cúpula de emergência entre o ministro do Interior, o primeiro-ministro e o chefe dos serviços secretos.

Erdogan disse neste mês às autoridades iraquianas que se eles não se encarregam de acabar com as bases do PKK no norte do Iraque, será o próprio Exército turco quem 'limpará' a zona.

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