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Sudão do Sul coloca generais sob investigação por abusos

Presidente Salva Kiir iniciou invetigação por supostas violações dos direitos humanos no leste do país, onde o exército está combatendo uma rebelião

Soldados sul-sudaneses: potências ocidentais temem que uma abordagem autoritária por parte do exército, aumente os combates e mine a estabilidade (Paula Bronstein/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2013 às 13h11.

Juba - Diversos generais do exército do Sudão do Sul estão sob investigação por supostas violações dos direitos humanos no leste do país onde o exército está combatendo uma rebelião, disse o presidente Salva Kiir neste domingo.

Os EUA criticaram o exército por diversos abusos durante a campanha para acabar com uma rebelião liderada pelo político David Yau Yau e com combates entre tribos rivais em Jonglei, no leste do país.

As potências ocidentais temem que uma abordagem autoritária por parte do exército, aumente os combates e mine a estabilidade, esgotando os recursos do país em um momento de conflito com seu arqui-inimigo, o Sudão, sobre as exportações de petróleo, vitais para as economias dos dois países.

O Sudão do Sul acusa o Sudão de fornecer armas para David Yau Yau, o que é negado por Cartum.

Diplomatas dizem que as alegações são aceitáveis, mas que o exército do Sudão do Sul está fomentando a própria dissidência com estupros, assassinatos e torturas, cometidas durante uma campanha de desarmamento do país para acabar com o conflito tribal.

A violência tribal já matou mais de 1.600 pessoas em Jonglei, desde a separação do Sudão do Sul do Sudão, em 2011, prejudicando os planos de exploração de petróleo com a ajuda da empresa francesa Total e da americana Exxon.

Kiir, já tentando consolidar o poder depois de demitir todo seu gabinete no mês passado, disse que não vai tolerar abusos por comandantes em Jonglei, onde a ONU diz que os combates já impediram mais de 100 mil pessoas de receber ajuda humanitária.

"Alguns generais já estão sob investigação", disse Kiir ao seu novo ministério, montado para a posse do seu vice-presidente, James Wani Igga. "Eles vão pagar por qualquer crime que tenham cometido." Autoridades dizem que James Otong, um general no comando das operações militares em Pibor, foi preso na semana passada pelo suposto assassinato de civis por soldados sob seu comando.

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Juba - Diversos generais do exército do Sudão do Sul estão sob investigação por supostas violações dos direitos humanos no leste do país onde o exército está combatendo uma rebelião, disse o presidente Salva Kiir neste domingo.

Os EUA criticaram o exército por diversos abusos durante a campanha para acabar com uma rebelião liderada pelo político David Yau Yau e com combates entre tribos rivais em Jonglei, no leste do país.

As potências ocidentais temem que uma abordagem autoritária por parte do exército, aumente os combates e mine a estabilidade, esgotando os recursos do país em um momento de conflito com seu arqui-inimigo, o Sudão, sobre as exportações de petróleo, vitais para as economias dos dois países.

O Sudão do Sul acusa o Sudão de fornecer armas para David Yau Yau, o que é negado por Cartum.

Diplomatas dizem que as alegações são aceitáveis, mas que o exército do Sudão do Sul está fomentando a própria dissidência com estupros, assassinatos e torturas, cometidas durante uma campanha de desarmamento do país para acabar com o conflito tribal.

A violência tribal já matou mais de 1.600 pessoas em Jonglei, desde a separação do Sudão do Sul do Sudão, em 2011, prejudicando os planos de exploração de petróleo com a ajuda da empresa francesa Total e da americana Exxon.

Kiir, já tentando consolidar o poder depois de demitir todo seu gabinete no mês passado, disse que não vai tolerar abusos por comandantes em Jonglei, onde a ONU diz que os combates já impediram mais de 100 mil pessoas de receber ajuda humanitária.

"Alguns generais já estão sob investigação", disse Kiir ao seu novo ministério, montado para a posse do seu vice-presidente, James Wani Igga. "Eles vão pagar por qualquer crime que tenham cometido." Autoridades dizem que James Otong, um general no comando das operações militares em Pibor, foi preso na semana passada pelo suposto assassinato de civis por soldados sob seu comando.

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