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Presidente do Mali "está em Bamaco" e "não é prisioneiro"

"Estou bem em Bamaco e, graças a Deus, eu e minha família estamos todos bem", afirmou durante uma conversa por telefone com um jornalista da AFP

O chefe da junta militar, o capitão Amadou Sanogo, tinha assegurado que seu estado de saúde era bom e que estava em segurança, sem dar mais informações (Chip Somodevilla/ Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 15h13.

Bamaco - O presidente malinense, Amadou Toumani Touré, derrubado no dia 22 de março por um golpe de Estado, afirmou nesta quarta-feira à AFP que está atualmente "em Bamaco" e "não é prisioneiro".

"Estou bem em Bamaco e, graças a Deus, eu e minha família estamos todos bem", afirmou durante uma conversa por telefone com um jornalista da AFP o chefe de Estado derrubado, de quem não se sabia o destino exato depois do golpe militar de 22 de março.

Perguntado sobre a sua localização atual, o presidente respondeu: "Faz diferença? O que é importante saber é que não sou prisioneiro".

"Evidentemente estou acompanhando o que está acontecendo. Eu desejo de todo coração que a paz e a democracia triunfem no Mali . Não tenho mais nada a dizer neste momento", acrescentou.

O destino incerto do presidente Touré levantou todos os tipos de incertezas. Ninguém sabia sua localização exata, se era prisioneiro dos rebeldes ou se estava sob a proteção de soldados legalistas.

O chefe da junta militar, o capitão Amadou Sanogo, tinha assegurado que seu estado de saúde era bom e que estava em segurança, sem dar mais informações.

Na terça-feira, o Ministério francês das Relações Exteriores anunciou que o embaixador da França em Bamaco, Christian Rouyer, conseguiu "falar por telefone com o presidente, que esclareceu a sua situação". O ministério não quis fazer mais comentários.

O chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, também indicou que havia "falado" terça-feira de manhã, mas manteve em segredo a sua localização.

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Bamaco - O presidente malinense, Amadou Toumani Touré, derrubado no dia 22 de março por um golpe de Estado, afirmou nesta quarta-feira à AFP que está atualmente "em Bamaco" e "não é prisioneiro".

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Perguntado sobre a sua localização atual, o presidente respondeu: "Faz diferença? O que é importante saber é que não sou prisioneiro".

"Evidentemente estou acompanhando o que está acontecendo. Eu desejo de todo coração que a paz e a democracia triunfem no Mali . Não tenho mais nada a dizer neste momento", acrescentou.

O destino incerto do presidente Touré levantou todos os tipos de incertezas. Ninguém sabia sua localização exata, se era prisioneiro dos rebeldes ou se estava sob a proteção de soldados legalistas.

O chefe da junta militar, o capitão Amadou Sanogo, tinha assegurado que seu estado de saúde era bom e que estava em segurança, sem dar mais informações.

Na terça-feira, o Ministério francês das Relações Exteriores anunciou que o embaixador da França em Bamaco, Christian Rouyer, conseguiu "falar por telefone com o presidente, que esclareceu a sua situação". O ministério não quis fazer mais comentários.

O chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, também indicou que havia "falado" terça-feira de manhã, mas manteve em segredo a sua localização.

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