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Presidente do Eurogrupo era um dos destinatários de cartas-bomba

Estão sendo analisadas oito cartas similares às duas enviadas na semana passada ao ministro das Finanças alemão e aos escritórios do FMI em Paris

Jeroen Dijsselbloem: remetentes figuravam personalidades da economia e de universidades gregas (John Thys/AFP)
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EFE

Publicado em 22 de março de 2017 às 10h54.

Bruxelas - O presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, era um dos destinatários das cartas com explosivos encontradas pela polícia da Grécia, como a que foi enviada ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris, confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe seu porta-voz.

Fontes da União Europeia não confirmaram se outra dessas mensagens estava dirigida ao comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici.

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"Corresponde às agências gregas responsáveis de fazer cumprir a lei dar mais informação", indicaram as fontes.

O vice-presidente da Comissão Europeia para o Euro, Valdis Dombrovskis, indicou nesta terça-feira em entrevista coletiva ao término de um Conselho de Ministros de Finanças da UE que as autoridades europeias estão acompanhando estes eventos "com preocupação".

O serviço antiterrorista da polícia grega está analisando oito cartas similares às duas enviadas na semana passada ao ministro das Finanças alemão e aos escritórios do FMI em Paris e que foram descobertas em uma agência dos correios, segundo detalhou nesta segunda-feira a imprensa grega.

A emissora estatal da Grécia, "ERT", afirmou que entre os remetentes figuravam personalidades da economia e de universidades gregas, e que entre os destinatários havia funcionários da UE e homens de negócios.

Das duas cartas enviadas da Grécia na semana passada, somente a destinada ao ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, na quarta-feira passada, foi reivindicada até agora pela organização terrorista grega Conspiração dos Núcleos do Fogo, criada em 2008 com inspiração anarquista e considerada extinta até sua reaparição em outubro do ano passado.

O outro envelope com explosivos enviado da Grécia causou ferimentos em uma pessoa na sede do FMI em Paris no dia 16 de março.

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