Presidente deposto do Iêmen pede novas eleições
Após dois dias de intenso conflito em Sanaa, o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi e os rebeldes chegaram a um acordo para por fim ao impasse na capital Sanaa
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 18h31.
Sanaa - O ex-presidente do Iêmen , Ali Abdullah Saleh, pediu hoje que o governo convoque eleições presidenciais e para o parlamento do país.
Saleh, que foi deposto em 2012, é suspeito de envolvimento com a milícia xiita Houthis, que recentemente lançou uma ofensiva na capital para forçar o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi a conceder mais poder político ao grupo.
Os rebeldes fazem parte da seita Zaidi, uma ramificação do islamismo xiita, e há muito tempo reclamam de discriminação por parte das autoridades da capital.
Após dois dias de intenso conflito em Sanaa, em que os Houthis tomaram o palácio presidencial sitiavam a residência presidencial, Hadi e os rebeldes chegaram a um acordo para por fim ao impasse na capital.
O paradeiro de Hadi, que é apoiado pelos Estados Unidos, continua desconhecido.
O Houthis decidiu usar a força militar depois que as negociações para compartilhar mais poder fracassaram, na semana passada.
Desde então, eles tomaram as principais instalações do governo, do exército e da mídia iemenita.
O grupo, entretanto, parece relutante em depor Hadi e governar o país mais pobre do Oriente Médio.
O Iêmen tem 25 milhões de habitantes, a maioria sunita, que enxergam os Zaidi como heréticos. Fonte: Dow Jones Newswires.
Sanaa - O ex-presidente do Iêmen , Ali Abdullah Saleh, pediu hoje que o governo convoque eleições presidenciais e para o parlamento do país.
Saleh, que foi deposto em 2012, é suspeito de envolvimento com a milícia xiita Houthis, que recentemente lançou uma ofensiva na capital para forçar o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi a conceder mais poder político ao grupo.
Os rebeldes fazem parte da seita Zaidi, uma ramificação do islamismo xiita, e há muito tempo reclamam de discriminação por parte das autoridades da capital.
Após dois dias de intenso conflito em Sanaa, em que os Houthis tomaram o palácio presidencial sitiavam a residência presidencial, Hadi e os rebeldes chegaram a um acordo para por fim ao impasse na capital.
O paradeiro de Hadi, que é apoiado pelos Estados Unidos, continua desconhecido.
O Houthis decidiu usar a força militar depois que as negociações para compartilhar mais poder fracassaram, na semana passada.
Desde então, eles tomaram as principais instalações do governo, do exército e da mídia iemenita.
O grupo, entretanto, parece relutante em depor Hadi e governar o país mais pobre do Oriente Médio.
O Iêmen tem 25 milhões de habitantes, a maioria sunita, que enxergam os Zaidi como heréticos. Fonte: Dow Jones Newswires.