Presidente de Burkina Faso retido por golpistas é libertado
O primeiro-ministro continua "sob prisão domiciliar", informou em comunicado o conselho golpista, que também libertou alguns ministros do governo de transição
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2015 às 08h51.
Ouagadogou - O presidente de Burkina Faso , Michel Kafando, foi libertado nesta sexta-feira após passar dois dias retido pelo Conselho Nacional para a Democracia (CND), a instituição militar que deu um golpe de estado no país.
O primeiro-ministro, o tenente Isaac Zida, continua "sob prisão domiciliar", informou em comunicado o conselho golpista, que também libertou alguns ministros do governo de transição.
"A libertação de Kafando é uma mostra de apaziguamento e de interesse geral", disse o CND, depois que várias instituições como Nações Unidas e União Africana exigiram em repetidas ocasiões a libertação do líder.
Na quarta-feira passada, a guarda presidencial entrou no Conselho de Ministros e levou "como reféns" a Kafando e a Zida, que posteriormente foram levados a um acampamento militar na capital, Ouagadogou
Após a libertação, o presidente do conselho golpista, o general Gilbert Diendéré, se reunirá com membros da comunidade internacional para dialogar e encontrar uma solução "duradoura e pactuada" a esta crise.
Está previsto que Diendéré tenha um encontro hoje ao meio-dia com o presidente do Senegal, Macky Sall, e do Benin, Thomas Boni Yayi, para abordar os últimos fatos ocorridos no país.
Ontem uma facção do Exército (a guarda presidencial) dissolveu o governo e proclamou Diendéré, ex-chefe do Estado-Maior no antigo governo de Blaise Compaoré - derrubado por uma revolta popular no final do ano passado - como presidente do conselho golpista.
Atualizado às 8h50.
Ouagadogou - O presidente de Burkina Faso , Michel Kafando, foi libertado nesta sexta-feira após passar dois dias retido pelo Conselho Nacional para a Democracia (CND), a instituição militar que deu um golpe de estado no país.
O primeiro-ministro, o tenente Isaac Zida, continua "sob prisão domiciliar", informou em comunicado o conselho golpista, que também libertou alguns ministros do governo de transição.
"A libertação de Kafando é uma mostra de apaziguamento e de interesse geral", disse o CND, depois que várias instituições como Nações Unidas e União Africana exigiram em repetidas ocasiões a libertação do líder.
Na quarta-feira passada, a guarda presidencial entrou no Conselho de Ministros e levou "como reféns" a Kafando e a Zida, que posteriormente foram levados a um acampamento militar na capital, Ouagadogou
Após a libertação, o presidente do conselho golpista, o general Gilbert Diendéré, se reunirá com membros da comunidade internacional para dialogar e encontrar uma solução "duradoura e pactuada" a esta crise.
Está previsto que Diendéré tenha um encontro hoje ao meio-dia com o presidente do Senegal, Macky Sall, e do Benin, Thomas Boni Yayi, para abordar os últimos fatos ocorridos no país.
Ontem uma facção do Exército (a guarda presidencial) dissolveu o governo e proclamou Diendéré, ex-chefe do Estado-Maior no antigo governo de Blaise Compaoré - derrubado por uma revolta popular no final do ano passado - como presidente do conselho golpista.
Atualizado às 8h50.