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Presidente da Colômbia acusa Farc de matar dois policiais

Juan Manuel Santos responsabilizou o grupo pelo sequestro e posterior assassinato de dois efetivos da Polícia Nacional

Soldados colombianos montam guarda nas ruas de Caloto: Santos disse que a polícia interceptou comunicação na qual Farc concordam com sequestro e o assassinato dos policiais (Jaime Saldarriaga/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 22h00.

Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, responsabilizou nesta terça-feira as Farc pelo sequestro e posterior assassinato de dois efetivos da Polícia Nacional, um fato que segundo dirigentes políticos prejudica a credibilidade do processo de paz em andamento.

Os dois integrantes da força desapareceram no fim de semana em uma zona rural do departamento de Nariño, no sudoeste do país, e seus cadáveres baleados e com sinais de tortura foram encontrados em um setor despovoado, em um novo incidente que ocorre apesar das negociações de paz com o objetivo de encerrar o longo conflito.

Santos, que tentará se reeleger nas eleições presidenciais de maio, disse que a polícia interceptou uma comunicação na qual o grupo Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) concorda com o sequestro e o assassinato dos policiais.

"Esses heróis da pátria foram assassinados de forma vil, me dizem que foram torturados antes de serem assassinados, iam como civis. Isso viola todas as normas, todas as regras da guerra e do direito internacional humanitário", declarou o presidente em um ato do governo.

Não foi possível obter de imediato a reação do grupo insurgente às acusações das autoridades.

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"Esses heróis da pátria foram assassinados de forma vil, me dizem que foram torturados antes de serem assassinados, iam como civis. Isso viola todas as normas, todas as regras da guerra e do direito internacional humanitário", declarou o presidente em um ato do governo.

Não foi possível obter de imediato a reação do grupo insurgente às acusações das autoridades.

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