David Cameron nega ultimato para apoio à permanência na UE
"O que disse ontem foi mal-interpretado", declarou Cameron em uma entrevista coletiva ao fim da reunião de cúpula do G7 na Alemanha
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2015 às 12h14.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, negou nesta segunda-feira ter ameaçado com uma eventual demissão os ministros que se pronunciarem a favor da saída do país da União Europeia (UE), uma advertência que provocou indignação na ala antieuropeia do Partido Conservador.
"O que disse ontem foi mal-interpretado", declarou Cameron em uma entrevista coletiva ao fim da reunião de cúpula do G7 na Alemanha.
"O Partido Conservador está satisfeito que teremos uma renegociação (com Bruxelas), uma reforma (da UE) e um prazo para o referendo. Há uma completa unidade sobre isto", completou.
Cameron fez no domingo o que foi interpretado como uma ameaça ante os primeiros sinais de rebelião no partido contra a postura oficial sobre o referendo da UE que o premier aceitou convocar até o fim de 2017.
"Se você quer fazer parte do governo, tem que aceitar a ideia de que estamos envolvidos em um exercício de renegociação (com a UE), que conduzirá a um desfecho de êxito", disse Cameron à imprensa, segundo os jornais The Guardian e Daily Telegraph.
"O governo não é neutro nisto", acrescentou.
Cinquenta deputados conservadores advertiram Cameron no domingo que pretendem defender a saída do país da UE se Bruxelas não aceitar concessões importantes.
O líder deste novo grupo, denominado Conservadores pelo Reino Unido (CFB), o deputado Steve Baker, respondeu a Cameron que alguns preferem renunciar a fazer campanha pela permanência na UE.
Cameron luta por uma renegociação para recuperar poderes cedidos a Bruxelas e promete que apoiará a permanência na UE se considerar os resultados satisfatórios.
Os conservadores, que têm uma forte corrente antieuropeia, culpam Bruxelas pelo aumento da imigração e desejam a possibilidade de impor limites, tanto às chegadas como aos direitos de cobrar subsídios dos recém-chegados, o que questionaria os princípios de livre circulação e de não discriminação da UE.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, negou nesta segunda-feira ter ameaçado com uma eventual demissão os ministros que se pronunciarem a favor da saída do país da União Europeia (UE), uma advertência que provocou indignação na ala antieuropeia do Partido Conservador.
"O que disse ontem foi mal-interpretado", declarou Cameron em uma entrevista coletiva ao fim da reunião de cúpula do G7 na Alemanha.
"O Partido Conservador está satisfeito que teremos uma renegociação (com Bruxelas), uma reforma (da UE) e um prazo para o referendo. Há uma completa unidade sobre isto", completou.
Cameron fez no domingo o que foi interpretado como uma ameaça ante os primeiros sinais de rebelião no partido contra a postura oficial sobre o referendo da UE que o premier aceitou convocar até o fim de 2017.
"Se você quer fazer parte do governo, tem que aceitar a ideia de que estamos envolvidos em um exercício de renegociação (com a UE), que conduzirá a um desfecho de êxito", disse Cameron à imprensa, segundo os jornais The Guardian e Daily Telegraph.
"O governo não é neutro nisto", acrescentou.
Cinquenta deputados conservadores advertiram Cameron no domingo que pretendem defender a saída do país da UE se Bruxelas não aceitar concessões importantes.
O líder deste novo grupo, denominado Conservadores pelo Reino Unido (CFB), o deputado Steve Baker, respondeu a Cameron que alguns preferem renunciar a fazer campanha pela permanência na UE.
Cameron luta por uma renegociação para recuperar poderes cedidos a Bruxelas e promete que apoiará a permanência na UE se considerar os resultados satisfatórios.
Os conservadores, que têm uma forte corrente antieuropeia, culpam Bruxelas pelo aumento da imigração e desejam a possibilidade de impor limites, tanto às chegadas como aos direitos de cobrar subsídios dos recém-chegados, o que questionaria os princípios de livre circulação e de não discriminação da UE.