Premiê turco vai entregar o cargo, diz funcionário
País membro da Otan não enfrentava tal nível de incerteza política desde os frágeis governos de coalizão da década de 1990
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2015 às 11h21.
Ancara - O primeiro-ministro turco , Ahmet Davutoglu, deverá formalmente desistir nesta terça-feira de formar o próximo governo, depois de semanas de negociações com os partidos da oposição sem conseguir chegar a um acordo para uma coalizão, disse um alto funcionário de seu partido, o governista AK.
Davutoglu vinha tentando encontrar um parceiro de coalizão desde que o AK perdeu a maioria parlamentar nas eleições de junho, o que o deixou sem condições de governar sozinho pela primeira vez desde que chegou ao poder, em 2002.
A Turquia, país membro da Otan, não enfrentava tal nível de incerteza política desde os frágeis governos de coalizão da década de 1990, uma turbulência que afeta o país num momento em que combate militantes curdos no país e assume um papel de primeira linha na campanha liderada pelos Estados Unidos contra os insurgentes do Estado Islâmico na Síria.
Davutoglu se encontrou na segunda-feira com o líder da legenda oposicionista de direita Partido do Movimento Nacionalista (MHP), em um último esforço para chegar a um governo operacional, mas o dirigente do MHP recusou todas as opções que ele apresentou.
"Depois das conversas de ontem, não resta ao partido nenhuma opção de coalizão permanente. Davutoglu, portanto, devolverá o cargo ao presidente esta noite", disse o funcionário à Reuters, pedindo que não fosse identificado por se tratar de um assunto delicado.
O primeiro-ministro deve se reunir com o presidente Tayyip Erdogan mais tarde nesta terça-feira.
Erdogan poderia, teoricamente, entregar agora a missão de formar o próximo governo ao Partido Republicano do Povo (CHP), segunda maior legenda da Turquia, embora seja altamente improvável que seja capaz de formar uma coalizão viável antes do prazo-limite, de 23 de agosto.
Nos termos da Constituição, se não houver um governo até 23 de agosto, Erdogan tem de dissolver o gabinete interino de Davutoglu e pedir a formação de um governo provisório de partilha de poder para conduzir a Turquia a uma nova eleição nos próximos meses.
Ancara - O primeiro-ministro turco , Ahmet Davutoglu, deverá formalmente desistir nesta terça-feira de formar o próximo governo, depois de semanas de negociações com os partidos da oposição sem conseguir chegar a um acordo para uma coalizão, disse um alto funcionário de seu partido, o governista AK.
Davutoglu vinha tentando encontrar um parceiro de coalizão desde que o AK perdeu a maioria parlamentar nas eleições de junho, o que o deixou sem condições de governar sozinho pela primeira vez desde que chegou ao poder, em 2002.
A Turquia, país membro da Otan, não enfrentava tal nível de incerteza política desde os frágeis governos de coalizão da década de 1990, uma turbulência que afeta o país num momento em que combate militantes curdos no país e assume um papel de primeira linha na campanha liderada pelos Estados Unidos contra os insurgentes do Estado Islâmico na Síria.
Davutoglu se encontrou na segunda-feira com o líder da legenda oposicionista de direita Partido do Movimento Nacionalista (MHP), em um último esforço para chegar a um governo operacional, mas o dirigente do MHP recusou todas as opções que ele apresentou.
"Depois das conversas de ontem, não resta ao partido nenhuma opção de coalizão permanente. Davutoglu, portanto, devolverá o cargo ao presidente esta noite", disse o funcionário à Reuters, pedindo que não fosse identificado por se tratar de um assunto delicado.
O primeiro-ministro deve se reunir com o presidente Tayyip Erdogan mais tarde nesta terça-feira.
Erdogan poderia, teoricamente, entregar agora a missão de formar o próximo governo ao Partido Republicano do Povo (CHP), segunda maior legenda da Turquia, embora seja altamente improvável que seja capaz de formar uma coalizão viável antes do prazo-limite, de 23 de agosto.
Nos termos da Constituição, se não houver um governo até 23 de agosto, Erdogan tem de dissolver o gabinete interino de Davutoglu e pedir a formação de um governo provisório de partilha de poder para conduzir a Turquia a uma nova eleição nos próximos meses.