Premiê japonês parabeniza Trump e prega paz e prosperidade
"Espero trabalhar ao lado do presidente Trump para estreitar ainda mais os laços da aliança Japão-Unidos", afirmou
EFE
Publicado em 9 de novembro de 2016 às 08h36.
Última atualização em 9 de novembro de 2016 às 09h03.
Tóquio - O primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, expressou nesta quarta-feira sua vontade de "trabalhar ao lado" do novo presidente americano, Donald Trump, com o objetivo de manter Washington como "aliado inquebrantável" e assegurar a paz e a estabilidade regionais.
O líder conservador japonês se pronunciou assim em comunicado distribuído pelo Executivo depois que o candidato republicano à Casa Branca foi proclamado vencedor do pleito presidencial.
"Espero trabalhar ao lado do presidente Trump para estreitar ainda mais os laços da aliança Japão-Unidos, e para desempenhar juntos uma liderança destinada a manter a paz e a estabilidade na região Ásia-Pacífico", afirmou o primeiro-ministro do Japão.
Abe também quis felicitar o candidato republicano por sua vitória, e o elogiou como "empreendedor bem-sucedido com talentos extraordinários que fez uma grande contribuição ao crescimento econômico dos Estados Unidos", e como um "forte líder que mostrou sua determinação para liderar" o país.
"Não há nenhuma mudança na aliança Japão-Estados Unidos como pedra fundamental da diplomacia japonesa", disse na mesma linha o ministro porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga, ao ser perguntado em entrevista coletiva pela vitória de Trump.
"Tóquio seguirá cooperando estreitamente com Washington para garantir a paz e a prosperidade na região Ásia-Pacífico e no mundo todo", acrescentou Suga.
Neste sentido, o Executivo japonês já começou a preparar uma visita aos Estados Unidos para se reunir com o novo presidente americano, avançaram fontes governamentais ao jornal japonês "Nikkei".
A delegação do governo japonês viajaria para Washington no dia 14 e estaria liderada por Katsuyuki Kawai, assessor do primeiro-ministro do Japão, com o objetivo de aplanar o caminho para favorecer o entendimento entre Trump e Abe, segundo as mesmas fontes.