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Premiê irlandês diz ter recebido cartas escritas com sangue

O primeiro-ministro da Irlanda disse que recebeu cartas escritas com sangue e que tem sido acusado de assassino pelas pessoas contrárias ao aborto

O governo de Enda Kenny apoiou um projeto de lei em abril para permitir o acesso limitado ao aborto quando a vida da mulher estiver em perigo, após meses de protestos  (John Thys/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 17h52.

Dublin - O primeiro-ministro da Irlanda disse que recebeu cartas escritas com sangue e que tem sido acusado de assassino pelas pessoas contrárias aos planos de seu governo de permitir o acesso limitado ao aborto, uma questão que polarizou o país durante décadas.

O governo de Enda Kenny apoiou um projeto de lei em abril para permitir o acesso limitado ao aborto quando a vida da mulher estiver em perigo, após meses de protestos de ambos os lados do debate.

Os ministros concluíram a redação da legislação completa durante uma reunião nesta quarta-feira, disse um porta-voz do governo, e esperam colocá-la em vigor antes que o Parlamento entre em recesso em julho.

Depois que cerca de 40 mil pessoas se concentraram em frente à sede do governo em Dublin no sábado, na maior manifestação antiaborto na história da Irlanda tradicionalmente católica romana, Kenny fez uma defesa incisiva dos planos.

"Agora estou sendo rotulado pelas pessoas em todo o país como assassino, que vou ter na minha alma a morte de 20 milhões de bebês", disse Kenny ao Parlamento nesta quarta-feira, detalhando ter recebido itens católicos e mensagens ameaçadoras.

"Estou recebendo medalhas, escapulários, fetos de plástico, cartas escritas com sangue, ligações telefônicas de todo o sistema, e não está restrito a mim."

Um debate de duas décadas sobre a forma como a Irlanda deve lidar com uma decisão da Suprema Corte de que o aborto é permitido quando a vida da mulher estiver em perigo foi reaberto no ano passado, após a morte de uma mulher que teve negado um aborto do feto morto.

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O governo de Enda Kenny apoiou um projeto de lei em abril para permitir o acesso limitado ao aborto quando a vida da mulher estiver em perigo, após meses de protestos de ambos os lados do debate.

Os ministros concluíram a redação da legislação completa durante uma reunião nesta quarta-feira, disse um porta-voz do governo, e esperam colocá-la em vigor antes que o Parlamento entre em recesso em julho.

Depois que cerca de 40 mil pessoas se concentraram em frente à sede do governo em Dublin no sábado, na maior manifestação antiaborto na história da Irlanda tradicionalmente católica romana, Kenny fez uma defesa incisiva dos planos.

"Agora estou sendo rotulado pelas pessoas em todo o país como assassino, que vou ter na minha alma a morte de 20 milhões de bebês", disse Kenny ao Parlamento nesta quarta-feira, detalhando ter recebido itens católicos e mensagens ameaçadoras.

"Estou recebendo medalhas, escapulários, fetos de plástico, cartas escritas com sangue, ligações telefônicas de todo o sistema, e não está restrito a mim."

Um debate de duas décadas sobre a forma como a Irlanda deve lidar com uma decisão da Suprema Corte de que o aborto é permitido quando a vida da mulher estiver em perigo foi reaberto no ano passado, após a morte de uma mulher que teve negado um aborto do feto morto.

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