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Premiê húngaro diz que cercas são a solução para crise

Em discurso pronunciado no parlamento, Orbán garantiu que a cerca levantada na fronteira entre Hungria e Sérvia "funciona"

Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria: "O tratado de Schengen (de livre circulação comunitária) obriga a defender as fronteiras e, se para isto é preciso construir cercas, que todos as construam" (Attila Kisbenedek/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 11h16.

Budapeste - O primeiro-ministro da Hungria , o conservador nacionalista Viktor Orbán, assegurou nesta segunda-feira que as cercas são a solução para resolver a atual crise dos refugiados na Europa.

Em discurso pronunciado no parlamento, Orbán garantiu que a cerca levantada na fronteira entre Hungria e Sérvia "funciona" e aconselhou outros países a seguirem o exemplo húngaro.

"O tratado de Schengen (de livre circulação comunitária) obriga a defender as fronteiras e, se para isto é preciso construir cercas, que todos as construam", disse.

Orbán lembrou que a cerca na fronteira sérvia deteve a imigração ilegal e acrescentou que seu governo "defenderá também a fronteira com a Croácia e a Eslovênia", para o que pediu ao parlamento que aprove uma lei que permita o envio de mais soldados à fronteira.

O chefe do Executivo húngaro explicou que, enquanto não houver uma solução conjunta europeia, a Hungria terá que se defender e afirmou que o continente "é incapaz de registrar os imigrantes ilegais".

Desde que a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia, os refugiados, provenientes de países em conflito do Oriente Médio, optaram por seguir rumo à Áustria através de Croácia e Eslovênia.

A Hungria construiu uma cerca em sua fronteira com a Croácia e iniciou as obras de outra, mais sólida e de quatro metros de altura, como fez com a Sérvia.

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Em discurso pronunciado no parlamento, Orbán garantiu que a cerca levantada na fronteira entre Hungria e Sérvia "funciona" e aconselhou outros países a seguirem o exemplo húngaro.

"O tratado de Schengen (de livre circulação comunitária) obriga a defender as fronteiras e, se para isto é preciso construir cercas, que todos as construam", disse.

Orbán lembrou que a cerca na fronteira sérvia deteve a imigração ilegal e acrescentou que seu governo "defenderá também a fronteira com a Croácia e a Eslovênia", para o que pediu ao parlamento que aprove uma lei que permita o envio de mais soldados à fronteira.

O chefe do Executivo húngaro explicou que, enquanto não houver uma solução conjunta europeia, a Hungria terá que se defender e afirmou que o continente "é incapaz de registrar os imigrantes ilegais".

Desde que a Hungria fechou sua fronteira com a Sérvia, os refugiados, provenientes de países em conflito do Oriente Médio, optaram por seguir rumo à Áustria através de Croácia e Eslovênia.

A Hungria construiu uma cerca em sua fronteira com a Croácia e iniciou as obras de outra, mais sólida e de quatro metros de altura, como fez com a Sérvia.

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