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Premiê da Tunísia propõe eleições em dezembro

Primeiro-ministro disse que o governo de transição liderado por islamitas seguirá com seu trabalho, apesar dos grandes esforços para destituí-lo

Primeiro-ministro da Tunísia, Ali Larayedh, discursa durante conferencia de imprensa em Túnis (Zoubeir Souissi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 18h34.

Túnis - O primeiro-ministro da Tunísia propôs realizar eleições em dezembro e disse que o governo de transição liderado por islamitas seguirá com seu trabalho, apesar dos grandes esforços para destituí-lo.

Ali Larayedh acusou a oposição secular, que lançou uma onda de protestos contra o partido governista Ennahda, de ser "golpista".

"O governo vai continuar a desempenhar seu trabalho e não vai abandoná-los, não porque está determinado a manter o poder, e vamos manter nossas responsabilidades até o momento final", disse ele em um discurso transmitido pela televisão.

"Vamos nos concentrar em realizar eleições até o final deste ano, e nossa data é 17 de dezembro." A data é simbólica --foi nesse dia em 2010 que o vendedor de verduras Mohamed Bouazizi se imolou em um ato de protesto, o que desencadeou manifestações em 2011 que derrubaram o então líder autocrático do país, Zine al-Abidine Ben Ali, e que inspiraram outras revoltas no mundo árabe.

O primeiro-ministro prometeu eleições livres e transparentes e disse que observadores internacionais seriam bem-vindos.

A Tunísia, até então vista como um modelo de transição democrática entre países que passaram por revoltas similares, agora sofre para superar divisões dentro do governo liderado pelo Ennahda e, mais gravemente, dentro da Assembleia Constituinte, que está a algumas semanas de completar um esboço de Constituição.

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Túnis - O primeiro-ministro da Tunísia propôs realizar eleições em dezembro e disse que o governo de transição liderado por islamitas seguirá com seu trabalho, apesar dos grandes esforços para destituí-lo.

Ali Larayedh acusou a oposição secular, que lançou uma onda de protestos contra o partido governista Ennahda, de ser "golpista".

"O governo vai continuar a desempenhar seu trabalho e não vai abandoná-los, não porque está determinado a manter o poder, e vamos manter nossas responsabilidades até o momento final", disse ele em um discurso transmitido pela televisão.

"Vamos nos concentrar em realizar eleições até o final deste ano, e nossa data é 17 de dezembro." A data é simbólica --foi nesse dia em 2010 que o vendedor de verduras Mohamed Bouazizi se imolou em um ato de protesto, o que desencadeou manifestações em 2011 que derrubaram o então líder autocrático do país, Zine al-Abidine Ben Ali, e que inspiraram outras revoltas no mundo árabe.

O primeiro-ministro prometeu eleições livres e transparentes e disse que observadores internacionais seriam bem-vindos.

A Tunísia, até então vista como um modelo de transição democrática entre países que passaram por revoltas similares, agora sofre para superar divisões dentro do governo liderado pelo Ennahda e, mais gravemente, dentro da Assembleia Constituinte, que está a algumas semanas de completar um esboço de Constituição.

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