Premiê da Síria sobrevive a atentado em Damasco
Seis pessoas morreram na explosão, disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo sediado na Grã-Bretanha que tem uma rede de fontes em toda a Síria
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2013 às 18h49.
Beirute - O primeiro-ministro sírio , Wael al-Halki, sobreviveu a um ataque a bomba contra seu comboio em Damasco nesta segunda-feira, informaram a mídia estatal e ativistas, após um ataque dos rebeldes ao coração da capital da Síria.
Seis pessoas morreram na explosão, disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo sediado na Grã-Bretanha que tem uma rede de fontes em toda a Síria. Ataques rebeldes anteriores a alvos do governo incluiu um bombardeio em dezembro, que feriu o ministro do Interior.
Como primeiro-ministro, Wael al-Halki exerce pouco poder, mas o ataque destaca a crescente capacidade dos rebeldes para atingir símbolos da autoridade do presidente sírio, Bashar al-Assad, em uma guerra civil que, de acordo com a Organização das Nações Unidas, já matou mais de 70.000 pessoas.
Assad escolheu Halki em agosto para substituir Riad Hijab, que desertou e fugiu para a vizinha Jordânia poucas semanas depois que um atentado matou quatro dos principais conselheiros de segurança do presidente.
A explosão atingiu o bairro de Mezze pouco depois das 9h da manhã (3h no horário de Brasília), soltando uma nuvem de fumaça negra e grossa no céu, de acordo com imagens publicadas na Internet por ativistas da oposição. O Observatório disse que um homem que acompanhava Halki morreu, assim como outros cinco pedestres.
"A explosão terrorista em al-Mezze foi uma tentativa de atingir o comboio do primeiro-ministro. O doutor Wael al-Halki está bem e não está ferido", disse a televisão estatal.
A emissora síria Al-Ikhbariya mais tarde transmitiu imagens de Halki, que parecia composto e sereno, ao presidir o que chamou de um comitê econômico.
Mezze faz parte de uma área conhecida como "Praça de Segurança" no centro de Damasco, onde ficam muitas instituições do governo e militares e onde vivem altos funcionários sírios.
Protegido por quase dois anos do derramamento de sangue e destruição que assolam grande parte do resto da Síria, o local foi lentamente envolvido na violência à medida que forças rebeldes posicionadas a leste da capital passaram a realizar ataques com morteiros e atentados com bombas no centro da cidade.
Beirute - O primeiro-ministro sírio , Wael al-Halki, sobreviveu a um ataque a bomba contra seu comboio em Damasco nesta segunda-feira, informaram a mídia estatal e ativistas, após um ataque dos rebeldes ao coração da capital da Síria.
Seis pessoas morreram na explosão, disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo sediado na Grã-Bretanha que tem uma rede de fontes em toda a Síria. Ataques rebeldes anteriores a alvos do governo incluiu um bombardeio em dezembro, que feriu o ministro do Interior.
Como primeiro-ministro, Wael al-Halki exerce pouco poder, mas o ataque destaca a crescente capacidade dos rebeldes para atingir símbolos da autoridade do presidente sírio, Bashar al-Assad, em uma guerra civil que, de acordo com a Organização das Nações Unidas, já matou mais de 70.000 pessoas.
Assad escolheu Halki em agosto para substituir Riad Hijab, que desertou e fugiu para a vizinha Jordânia poucas semanas depois que um atentado matou quatro dos principais conselheiros de segurança do presidente.
A explosão atingiu o bairro de Mezze pouco depois das 9h da manhã (3h no horário de Brasília), soltando uma nuvem de fumaça negra e grossa no céu, de acordo com imagens publicadas na Internet por ativistas da oposição. O Observatório disse que um homem que acompanhava Halki morreu, assim como outros cinco pedestres.
"A explosão terrorista em al-Mezze foi uma tentativa de atingir o comboio do primeiro-ministro. O doutor Wael al-Halki está bem e não está ferido", disse a televisão estatal.
A emissora síria Al-Ikhbariya mais tarde transmitiu imagens de Halki, que parecia composto e sereno, ao presidir o que chamou de um comitê econômico.
Mezze faz parte de uma área conhecida como "Praça de Segurança" no centro de Damasco, onde ficam muitas instituições do governo e militares e onde vivem altos funcionários sírios.
Protegido por quase dois anos do derramamento de sangue e destruição que assolam grande parte do resto da Síria, o local foi lentamente envolvido na violência à medida que forças rebeldes posicionadas a leste da capital passaram a realizar ataques com morteiros e atentados com bombas no centro da cidade.