Premiê da Rússia não espera que Ucrânia pague empréstimo
"Minha expectativa é que eles não pagarão porque são caloteiros", afirmou Medvedev, referindo-se às autoridades ucranianas
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 15h42.
Moscou - Caso o governo ucraniano não pague um empréstimo de US$ 3 bilhões para a Rússia , Moscou buscará uma declaração de default para toda a dívida da Ucrânia , afirmou o primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, nesta quarta-feira.
"Minha expectativa é que eles não pagarão porque são caloteiros", afirmou Medvedev, referindo-se às autoridades ucranianas.
As declarações são dadas após a decisão do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) de, na terça-feira, adaptar suas regras para empréstimos a países que não pagam suas dívidas oficiais.
A decisão abre caminho para que Kiev receba mais auxílio emergencial para seu caixa, o que mina a pressão econômica da Rússia sobre a ex-república soviética.
O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, disse que a decisão do FMI foi "apressada e enviesada", em referência à proposta russa de que a Ucrânia atrasasse o pagamento.
Siluanov afirmou que as negociações com Kiev não eram mais construtivas, deixando Moscou sem opção "a não ser entrar com um processo para proteger os direitos da Rússia como credor".
O governo russo comprou US$ 3 bilhões em bônus emitidos nos últimos dias do governo do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, no fim de 2013, em uma tentativa de apoiar sua administração pró-Moscou.
Algumas semanas depois, porém, no início de 2014, ele foi deposto e as relações entre os russos e os ucranianos pioraram substancialmente.
Moscou - Caso o governo ucraniano não pague um empréstimo de US$ 3 bilhões para a Rússia , Moscou buscará uma declaração de default para toda a dívida da Ucrânia , afirmou o primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, nesta quarta-feira.
"Minha expectativa é que eles não pagarão porque são caloteiros", afirmou Medvedev, referindo-se às autoridades ucranianas.
As declarações são dadas após a decisão do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) de, na terça-feira, adaptar suas regras para empréstimos a países que não pagam suas dívidas oficiais.
A decisão abre caminho para que Kiev receba mais auxílio emergencial para seu caixa, o que mina a pressão econômica da Rússia sobre a ex-república soviética.
O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, disse que a decisão do FMI foi "apressada e enviesada", em referência à proposta russa de que a Ucrânia atrasasse o pagamento.
Siluanov afirmou que as negociações com Kiev não eram mais construtivas, deixando Moscou sem opção "a não ser entrar com um processo para proteger os direitos da Rússia como credor".
O governo russo comprou US$ 3 bilhões em bônus emitidos nos últimos dias do governo do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, no fim de 2013, em uma tentativa de apoiar sua administração pró-Moscou.
Algumas semanas depois, porém, no início de 2014, ele foi deposto e as relações entre os russos e os ucranianos pioraram substancialmente.