Premiê chinês promete reformas e mais gastos com Defesa
País anunciou uma aumento de 12,2% em seus gastos militares, para US$ 132 bilhões
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 10h55.
Pequim - O governo chinês iniciou nesta quarta-feira a reunião do Comitê Nacional da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês (sessão legislativa) prometendo realizar reformas de mercado e elevar os gastos militares, em meio a crescentes tensões com o Japão.
As promessas foram feitas pelo primeiro-ministro Li Keqiang, que realizou seu primeiro discurso anual de política no qual também falou sobre cortes de gastos pelo governo, combate à poluição e sobre levar adiante a campanha de combate à corrupção, que prejudica a confiança da população no Partido Comunista, iniciada pelo presidente Xi Jinping.
A China anunciou uma aumento de 12,2% em seus gastos militares, para US$ 132 bilhões. A medida foi anunciada após um aumento de 10,7% de elevação nesse tipo de despesa no ano passado, o que coloca a China na segunda colocação do ranking de maiores gastos com Defesa, atrás apenas dos Estados Unidos, que em 2013 despendeu US$ 600,4 bilhões nesse setor.
O porcentual de aumento do orçamento militar chinês tem regularmente excedido o de gastos do governo e o crescimento do PIB. Isso tem permitido a compra de novos equipamentos e melhores condições para os soldados, o que aumenta as preocupações sobre como a China pretende usar seu novo poderio militar em meio a crescentes tensões como o Japão sobre um conjunto de ilhas inabitadas no Mar do Leste da China.
Li anunciou que a meta de crescimento oficial para este ano é de 7,5%, sinalizando que o governo não vai permitir que o crescimento caia muito ou que o desemprego aumente, ao mesmo tempo em que realiza ambiciosas reformas econômicas.
O discurso do premiê nesta quarta-feira, acontece também num período em que o governo enfrenta problemas étnicos na região oeste de Xinjiang, que se agravaram no último ano. No sábado, um ataque terrorista nas proximidades da região que deixou 29 mortos e 143 feridos, teria sido praticado por militantes de Xinjiang.
O primeiro-ministro disse também que o governo vai trabalhar duro para reduzir a poluição dos rios e do ar, ao fechar empresas movidas a carvão. Além disso, mais recursos serão gastos na melhoria das escolas em zonas rurais subdesenvolvidas e no aumento dos subsídios do governo para a saúde, disse Li, destacando que o objetivo do governo é enfatizar o bem-estar social em vez do crescimento vertiginoso.
Li também prometeu cortar os desperdícios governamentais, reiterando decisões anteriores de proibir a construção de novos escritórios governamentais e reduzir o número de funcionários públicos. Ele afirmou que seu governo vai tentar responder melhor às preocupações populares e penalizar os corruptos "sem misericórdia".
Pequim - O governo chinês iniciou nesta quarta-feira a reunião do Comitê Nacional da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês (sessão legislativa) prometendo realizar reformas de mercado e elevar os gastos militares, em meio a crescentes tensões com o Japão.
As promessas foram feitas pelo primeiro-ministro Li Keqiang, que realizou seu primeiro discurso anual de política no qual também falou sobre cortes de gastos pelo governo, combate à poluição e sobre levar adiante a campanha de combate à corrupção, que prejudica a confiança da população no Partido Comunista, iniciada pelo presidente Xi Jinping.
A China anunciou uma aumento de 12,2% em seus gastos militares, para US$ 132 bilhões. A medida foi anunciada após um aumento de 10,7% de elevação nesse tipo de despesa no ano passado, o que coloca a China na segunda colocação do ranking de maiores gastos com Defesa, atrás apenas dos Estados Unidos, que em 2013 despendeu US$ 600,4 bilhões nesse setor.
O porcentual de aumento do orçamento militar chinês tem regularmente excedido o de gastos do governo e o crescimento do PIB. Isso tem permitido a compra de novos equipamentos e melhores condições para os soldados, o que aumenta as preocupações sobre como a China pretende usar seu novo poderio militar em meio a crescentes tensões como o Japão sobre um conjunto de ilhas inabitadas no Mar do Leste da China.
Li anunciou que a meta de crescimento oficial para este ano é de 7,5%, sinalizando que o governo não vai permitir que o crescimento caia muito ou que o desemprego aumente, ao mesmo tempo em que realiza ambiciosas reformas econômicas.
O discurso do premiê nesta quarta-feira, acontece também num período em que o governo enfrenta problemas étnicos na região oeste de Xinjiang, que se agravaram no último ano. No sábado, um ataque terrorista nas proximidades da região que deixou 29 mortos e 143 feridos, teria sido praticado por militantes de Xinjiang.
O primeiro-ministro disse também que o governo vai trabalhar duro para reduzir a poluição dos rios e do ar, ao fechar empresas movidas a carvão. Além disso, mais recursos serão gastos na melhoria das escolas em zonas rurais subdesenvolvidas e no aumento dos subsídios do governo para a saúde, disse Li, destacando que o objetivo do governo é enfatizar o bem-estar social em vez do crescimento vertiginoso.
Li também prometeu cortar os desperdícios governamentais, reiterando decisões anteriores de proibir a construção de novos escritórios governamentais e reduzir o número de funcionários públicos. Ele afirmou que seu governo vai tentar responder melhor às preocupações populares e penalizar os corruptos "sem misericórdia".