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Prédios "verdes" movimentam mais de R$13 bilhões no Brasil

Valor dos imóveis que buscam o selo Leed, concedido pelo Green Building Council, alcançou 8,3% do PIB de edificações em 2012


	Em alta: ecoedifícios conferem vantagens que vão da economia de energia à valorização imobiliária
 (SXC.Hu)

Em alta: ecoedifícios conferem vantagens que vão da economia de energia à valorização imobiliária (SXC.Hu)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h56.

São Paulo - O mercado da construção sustentável tem passado ileso pelo desempenho errático da economia brasileira nos últimos anos. De acordo com um estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young), em 2012, os prédios verdes movimentaram R$ 13,6 bilhões no país.

A pesquisa, feita a pedido do GBC Brasil, braço local do americano Green Building Council, entidade que concede o selo Leed de construção sustentável, indica que o valor dos imóveis que reivindicam a certificação alcançou 8,3% do total do PIB total de edificações em 2012, que foi de R$ 163 bilhões.

De acordo com a consultoria, a demanda do consumidor por esse tipo de edifício e a crescente evidência de que eles conferem vantagens de mercado quantificáveis - que vão da economia de energia e corte de custos operacionais à valorização imobiliária – contribuem para a alta desse mercado.

“Percebemos que a certificação desperta interesse dos investidores, principalmente em empreendimentos comerciais de alto padrão”, diz Luiz Iamamoto, gerente sênior da EY.

Certificações

A pesquisa levou em conta projetos registrados para o selo Leed. Mas além das certificação americana, é possível pleitear o selo Aqua de construção sustentável, concedido pela Fundação Vanzolini.

Entre 2009 e 2012, o número de certificações de prédios segundo padrões ecológicos cresceu 412% no Brasil. São Paulo é o estado com mais edifícios certificados, seguido do Rio de Janeiro e do Paraná. (Infográfico mostra os números do mercado da construção sustentável no país).

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