Preços globais de alimentos têm ligeira queda em agosto, diz FAO
Índice de preços de Alimentos de 55 commodities caiu 231,1 pontos em agosto, abaixo dos 231,9 pontos de julho
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2011 às 09h42.
Milão - Os preços globais de alimentos recuaram em agosto ante o mês anterior, depois que a fraqueza das oleaginosas e dos lácteos compensou os preços mais altos dos grãos, disse a agência das Nações Unidas para o setor.
O Índice de preços de Alimentos de 55 commodities caiu 231,1 pontos em agosto, abaixo dos 231,9 pontos de julho, disse a Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), em comunicado.
O índice --que mede as variações mensais de preços para uma cesta que inclui cereais, oleaginosas, lácteos, carnes e açúcar-- ainda continua 26 por cento superior ao ano passado. O índice alcançou a máxima histórica de 238 pontos em fevereiro.
A FAO disse que cortou sua projeção para a produção de cereais em 2011, para 2,307 bilhões de toneladas, queda de 6 milhões de toneladas sobre o número anterior, devido em grande parte à revisão para baixo na safra de milho dos Estados Unidos, mas ainda é 3 por cento superior à safra de 2011.
"A situação de oferta de milho é causa de preocupação, um fator que já está refletido na alta dos preços internacionais do milho", disse a FAO.
Entretanto, a expansão da produção de cereais em 2011 não será suficiente para encerrar o aperto nos estoques globais e em 2012 a previsão é que estes permaneçam em baixos níveis, disse a FAO.
O Índice de Preços de Cereais da FAO ficou em 253 pontos em agosto, ou 2,2 por cento acima de julho e 36 por cento maior que em agosto de 2010, impulsionado pelo crescimento nos preços internacionais de milho e arroz.
O Índice de Preços da FAO para Oleaginosas ficou em 243,6 pontos em agosto, seguindo uma tendência de queda desde março, mas ainda 14 por cento maior que em mesmo período do ano passado.
O Índice de Preços de Produtos Lácteos ficou em 220,6 pontos em agosto, versus 227,8 pontos em julho, puxado pela queda nos preços do leite. Mesmo assim, o índice ainda continua 14 por cento maior que no mesmo período do ano anterior.
Milão - Os preços globais de alimentos recuaram em agosto ante o mês anterior, depois que a fraqueza das oleaginosas e dos lácteos compensou os preços mais altos dos grãos, disse a agência das Nações Unidas para o setor.
O Índice de preços de Alimentos de 55 commodities caiu 231,1 pontos em agosto, abaixo dos 231,9 pontos de julho, disse a Organização das Nações Unidas para Alimentos e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), em comunicado.
O índice --que mede as variações mensais de preços para uma cesta que inclui cereais, oleaginosas, lácteos, carnes e açúcar-- ainda continua 26 por cento superior ao ano passado. O índice alcançou a máxima histórica de 238 pontos em fevereiro.
A FAO disse que cortou sua projeção para a produção de cereais em 2011, para 2,307 bilhões de toneladas, queda de 6 milhões de toneladas sobre o número anterior, devido em grande parte à revisão para baixo na safra de milho dos Estados Unidos, mas ainda é 3 por cento superior à safra de 2011.
"A situação de oferta de milho é causa de preocupação, um fator que já está refletido na alta dos preços internacionais do milho", disse a FAO.
Entretanto, a expansão da produção de cereais em 2011 não será suficiente para encerrar o aperto nos estoques globais e em 2012 a previsão é que estes permaneçam em baixos níveis, disse a FAO.
O Índice de Preços de Cereais da FAO ficou em 253 pontos em agosto, ou 2,2 por cento acima de julho e 36 por cento maior que em agosto de 2010, impulsionado pelo crescimento nos preços internacionais de milho e arroz.
O Índice de Preços da FAO para Oleaginosas ficou em 243,6 pontos em agosto, seguindo uma tendência de queda desde março, mas ainda 14 por cento maior que em mesmo período do ano passado.
O Índice de Preços de Produtos Lácteos ficou em 220,6 pontos em agosto, versus 227,8 pontos em julho, puxado pela queda nos preços do leite. Mesmo assim, o índice ainda continua 14 por cento maior que no mesmo período do ano anterior.