Praça Tahrir é palco de protestos contra Mubarak
Manifestantes queriam que o ex-ditador fosse condenado à morte
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h29.
Cairo - Centenas de egípcios fecharam neste sábado os acessos à na praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra o fato de o ex-presidente Hosni Mubarak e o ex-ministro do Interior Habib al Adli não terem sido condenados à morte, mas à prisão perpétua.
Como pôde ser constatado pela reportagem da Agência Efe, os manifestantes montaram barricadas e fizeram barreiras humanas para evitar a passagem de veículos em todos os acessos à praça. Apesar das altas temperaturas, o número de pessoas neste protesto vem aumentando.
Os manifestantes, que ainda não foram incomodados pelas forças de segurança, gritam expressões de ordem como 'O povo quer executar Mubarak' ou 'nula', em relação à decisão do Tribunal Penal do Cairo de absolver o ex-presidente e seus filhos, Alaa e Gamal, das acusações de corrupção alegando que elas prescreveram.
O clima de indignação na praça Tahrir também tem como alvo os seis assessores de Adli no Ministério do Interior que foram absolvidos pelo envolvimento no assassinato de manifestantes na época dos protestos que culminaram na queda do governo de Mubarak.
Um dos pontos de maior tensão na praça é o começo da rua Mohammed Mahmoud, que leva até a sede deste Ministério, que foi palco de uma sangrenta batalha com a polícia em novembro de 2011. Para impedir que alguém vá ao Ministério para entrar em confronto com as forças de segurança, manifestantes formaram barreiras humanas para impedir o acesso a essa via.
'Não queremos problemas. Temos que protestar na praça e fazer nossa voz ser ouvida por esta sentença injusta e ilegítima', disse à Agência Efe Mohammed Alaa Mahfuz, um dos voluntários da barreira humana.
O comerciante Yasser Ali, que estava com um cartaz de protesto com as fotos de Mubarak e do candidato presidencial Ahmed Shafiq, afirmou estar 'desiludido' por acreditar que o processo foi 'um julgamento político e injusto'.
'Se Shafiq (último primeiro-ministro e aliado de Mubarak) for eleito presidente, a primeira coisa que fará será colocá-lo em liberdade', alegou.
Cairo - Centenas de egípcios fecharam neste sábado os acessos à na praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra o fato de o ex-presidente Hosni Mubarak e o ex-ministro do Interior Habib al Adli não terem sido condenados à morte, mas à prisão perpétua.
Como pôde ser constatado pela reportagem da Agência Efe, os manifestantes montaram barricadas e fizeram barreiras humanas para evitar a passagem de veículos em todos os acessos à praça. Apesar das altas temperaturas, o número de pessoas neste protesto vem aumentando.
Os manifestantes, que ainda não foram incomodados pelas forças de segurança, gritam expressões de ordem como 'O povo quer executar Mubarak' ou 'nula', em relação à decisão do Tribunal Penal do Cairo de absolver o ex-presidente e seus filhos, Alaa e Gamal, das acusações de corrupção alegando que elas prescreveram.
O clima de indignação na praça Tahrir também tem como alvo os seis assessores de Adli no Ministério do Interior que foram absolvidos pelo envolvimento no assassinato de manifestantes na época dos protestos que culminaram na queda do governo de Mubarak.
Um dos pontos de maior tensão na praça é o começo da rua Mohammed Mahmoud, que leva até a sede deste Ministério, que foi palco de uma sangrenta batalha com a polícia em novembro de 2011. Para impedir que alguém vá ao Ministério para entrar em confronto com as forças de segurança, manifestantes formaram barreiras humanas para impedir o acesso a essa via.
'Não queremos problemas. Temos que protestar na praça e fazer nossa voz ser ouvida por esta sentença injusta e ilegítima', disse à Agência Efe Mohammed Alaa Mahfuz, um dos voluntários da barreira humana.
O comerciante Yasser Ali, que estava com um cartaz de protesto com as fotos de Mubarak e do candidato presidencial Ahmed Shafiq, afirmou estar 'desiludido' por acreditar que o processo foi 'um julgamento político e injusto'.
'Se Shafiq (último primeiro-ministro e aliado de Mubarak) for eleito presidente, a primeira coisa que fará será colocá-lo em liberdade', alegou.