Portugal: Sócrates promete 'lutar por vitória' nas legislativas
Discursando ante militantes do PS, reunidos em Congresso em Matosinhos (norte), Sócrates afirmou não ter "medo das eleições" e
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2011 às 13h43.
Lisboa - O primeiro-ministro português demissionário, José Sócrates, prometeu nesta sexta-feira à noite "lutar pela vitória" dos socialistas nas legislativas antecipadas de 5 de junho, atribuindo novamente à oposição a responsabilidade por ter que pedir ajuda financeira internacional.
Discursando ante militantes do PS, reunidos em Congresso em Matosinhos (norte), Sócrates afirmou não ter "medo das eleições" e estar "confiante no julgamento dos portugueses".
"Eu lutarei pela vitória do PS!", lançou, acusando o principal partido de oposição, o Partido Social Democrata (PSD, centro-direita), de ter, ao rejeitar o programa de austeridade do governo minoritário, "jogado o país nos braços do FMI".
Após ter sido rejeitado, no dia 23 de março no Parlamento, por um voto unânime da oposição, tanto de direita quanto de esquerda, seu quarto plano de austeridade em um ano, Sócrates demitiu-se no mesmo dia, abrindo caminho para legislativas antecipadas.
Duas semanas mais tarde, após um novo rebaixamento da nota da dívida soberana do país por agências financeiras e a forte alta das taxas de juros sobre a dívida portuguesa, o governo socialista minoritário resolveu solicitar um plano de resgate, como fizeram Grécia e Irlanda ano passado.
"Os portugueses saberão julgar o que aconteceu. Essa crise política foi um desastre, uma irresponsabilidade completa. Os portugueses sabem que aqueles que são capazes de uma irresponsabilidade não estão à altura para governar o país", afirmou nesta sexta-feira o primeiro-ministro demissionário.
Antes da intervenção de seu líder, os dirigentes socialistas foram à tribuna elogiar a "coragem", a "determinação" e a "capacidade de resistência" de José Sócrates, cuja gestão da crise financeira foi vividamente criticada tanto pela oposição quanto por inúmeros economistas e alguns de seus parceiros europeus.
O 17º Congresso de seu partido, realizado no mesmo dia em que os ministros das Finanças da União Europeia examinam uma ajuda a Portugal de 80 bilhões de euros, deve reconduzir de forma triunfal, no domingo, José Sócrates ao posto de secretário-geral. Ele recebeu na semana passada a aprovação de mais de 93% dos votos dos militantes.
Segundo uma pesquisa realizada nos dias 2 e 3 de abril pela Universidade Católica, antes do anúncio do pedido de ajuda financeira, o Partido Social Democrata estava à frente das legislativas com 39% das intenções de votos. Já o Partido Socialista ganhava terreno novamente, com 33%.
Lisboa - O primeiro-ministro português demissionário, José Sócrates, prometeu nesta sexta-feira à noite "lutar pela vitória" dos socialistas nas legislativas antecipadas de 5 de junho, atribuindo novamente à oposição a responsabilidade por ter que pedir ajuda financeira internacional.
Discursando ante militantes do PS, reunidos em Congresso em Matosinhos (norte), Sócrates afirmou não ter "medo das eleições" e estar "confiante no julgamento dos portugueses".
"Eu lutarei pela vitória do PS!", lançou, acusando o principal partido de oposição, o Partido Social Democrata (PSD, centro-direita), de ter, ao rejeitar o programa de austeridade do governo minoritário, "jogado o país nos braços do FMI".
Após ter sido rejeitado, no dia 23 de março no Parlamento, por um voto unânime da oposição, tanto de direita quanto de esquerda, seu quarto plano de austeridade em um ano, Sócrates demitiu-se no mesmo dia, abrindo caminho para legislativas antecipadas.
Duas semanas mais tarde, após um novo rebaixamento da nota da dívida soberana do país por agências financeiras e a forte alta das taxas de juros sobre a dívida portuguesa, o governo socialista minoritário resolveu solicitar um plano de resgate, como fizeram Grécia e Irlanda ano passado.
"Os portugueses saberão julgar o que aconteceu. Essa crise política foi um desastre, uma irresponsabilidade completa. Os portugueses sabem que aqueles que são capazes de uma irresponsabilidade não estão à altura para governar o país", afirmou nesta sexta-feira o primeiro-ministro demissionário.
Antes da intervenção de seu líder, os dirigentes socialistas foram à tribuna elogiar a "coragem", a "determinação" e a "capacidade de resistência" de José Sócrates, cuja gestão da crise financeira foi vividamente criticada tanto pela oposição quanto por inúmeros economistas e alguns de seus parceiros europeus.
O 17º Congresso de seu partido, realizado no mesmo dia em que os ministros das Finanças da União Europeia examinam uma ajuda a Portugal de 80 bilhões de euros, deve reconduzir de forma triunfal, no domingo, José Sócrates ao posto de secretário-geral. Ele recebeu na semana passada a aprovação de mais de 93% dos votos dos militantes.
Segundo uma pesquisa realizada nos dias 2 e 3 de abril pela Universidade Católica, antes do anúncio do pedido de ajuda financeira, o Partido Social Democrata estava à frente das legislativas com 39% das intenções de votos. Já o Partido Socialista ganhava terreno novamente, com 33%.