Bin Laden não estava armado quando foi morto; foto do corpo é 'horrível'
Jay Carney afirmou ainda que a mulher do líder da Al-Qaeda levou um tiro na perna, mas não morreu
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 09h58.
Washington - Osama Bin Laden não estava armado quando foi morto por um comando americano, afirmou nesta terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, apresentando uma nova versão da morte do líder da Al-Qaeda, cuja foto do corpo é "horrível".
Durante o ataque, "existia uma preocupação sobre o fato de Bin Laden apresentar resistência à operação de captura e, de fato, ele resistiu (...) Bin Laden foi morto a tiros. Ele não estava armado", declarou Carney durante uma entrevista coletiva à imprensa.
Depois do anúncio da operação realizada na noite de domingo para segunda-feira em sua residência em Abbottabad, 50 km ao norte da capital paquistanesa, informações desencontradas foram divulgadas sobre as circunstâncias da morte de Osama bin Laden.
Na segunda-feira, o principal assessor do presidente Barack Obama para contraterrorismo, John Brennan, indicou que Bin Laden havia utilizado uma mulher como escudo humano.
Os comandos encontraram "Bin Laden e sua família, (que) estavam no segundo e no terceiro andares da casa", relatou Jay Carney.
"Na casa havia uma mulher com Bin Laden, a esposa de Bin Laden, que se jogou sobre o comando americano. Ela foi atingida com um tiro na perna, mas não morreu", acrescentou o porta-voz.
Duas outras famílias, a do emissário de Bin Laden e a de seu irmão, também moravam na residência: "a primeira, no primeiro andar da casa onde vivia a família Bin Laden e a outra, em um segundo andar", segundo Carney.
Dois helicópteros pousaram com duas equipes. Uma delas chegou à parte principal, subindo para o terceiro andar, a outra ficou na outra parte.
"A equipe revistou a residência de maneira metódica, cômodo por cômodo durante uma operação que durou cerca de 40 minutos", afirmou Carney, segundo o qual houve troca de tiros durante a ação.
Perguntado sobre uma eventual decisão de divulgar fotos do corpo de Osama Bin Laden, o porta-voz da Casa Branca respondeu: "Serei franco, a divulgação de fotos de Osama bin Laden após ter sido abatido é sensível, e avaliamos a necessidade de fazê-lo".
A questão é saber, segundo Carney, se uma eventual divulgação "serve ou não aos nossos interesses, não apenas aqui, mas no mundo inteiro".
"Posso dizer que é uma foto horrível", considerou, recusando-se a dizer se a viu.
Os Estados Unidos não tinham alertado as autoridades paquistanesas sobre a operação contra Osama Bin Laden. O diretor da CIA, Leon Panetta, explicou na segunda-feira que os paquistaneses "poderiam alertar" Bin Laden.
O porta-voz da Casa Branca reconheceu que as relações entre Estados Unidos e Paquistão são "complicadas, mas importantes".
"Estamos trabalhando muito duro nesta relação, é uma relação complicada, mas importante, que foi posta à prova de muitas maneiras em anos anteriores e inclusive neste ano", afirmou.
No momento em que o Congresso discute a retirada da ajuda financeira americana a esse difícil aliado, o Departamento de Estado ressaltou que a ajuda "deu resultado, e continuará a dar resultado".
"Esta assistência é, ao mesmo tempo, do interesse a longo prazo do Paquistão e do interesse nacional da segurança dos Estados Unidos",insistiu o porta-voz Mark Toner, mencionando "uma cooperação vital".
Washington - Osama Bin Laden não estava armado quando foi morto por um comando americano, afirmou nesta terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, apresentando uma nova versão da morte do líder da Al-Qaeda, cuja foto do corpo é "horrível".
Durante o ataque, "existia uma preocupação sobre o fato de Bin Laden apresentar resistência à operação de captura e, de fato, ele resistiu (...) Bin Laden foi morto a tiros. Ele não estava armado", declarou Carney durante uma entrevista coletiva à imprensa.
Depois do anúncio da operação realizada na noite de domingo para segunda-feira em sua residência em Abbottabad, 50 km ao norte da capital paquistanesa, informações desencontradas foram divulgadas sobre as circunstâncias da morte de Osama bin Laden.
Na segunda-feira, o principal assessor do presidente Barack Obama para contraterrorismo, John Brennan, indicou que Bin Laden havia utilizado uma mulher como escudo humano.
Os comandos encontraram "Bin Laden e sua família, (que) estavam no segundo e no terceiro andares da casa", relatou Jay Carney.
"Na casa havia uma mulher com Bin Laden, a esposa de Bin Laden, que se jogou sobre o comando americano. Ela foi atingida com um tiro na perna, mas não morreu", acrescentou o porta-voz.
Duas outras famílias, a do emissário de Bin Laden e a de seu irmão, também moravam na residência: "a primeira, no primeiro andar da casa onde vivia a família Bin Laden e a outra, em um segundo andar", segundo Carney.
Dois helicópteros pousaram com duas equipes. Uma delas chegou à parte principal, subindo para o terceiro andar, a outra ficou na outra parte.
"A equipe revistou a residência de maneira metódica, cômodo por cômodo durante uma operação que durou cerca de 40 minutos", afirmou Carney, segundo o qual houve troca de tiros durante a ação.
Perguntado sobre uma eventual decisão de divulgar fotos do corpo de Osama Bin Laden, o porta-voz da Casa Branca respondeu: "Serei franco, a divulgação de fotos de Osama bin Laden após ter sido abatido é sensível, e avaliamos a necessidade de fazê-lo".
A questão é saber, segundo Carney, se uma eventual divulgação "serve ou não aos nossos interesses, não apenas aqui, mas no mundo inteiro".
"Posso dizer que é uma foto horrível", considerou, recusando-se a dizer se a viu.
Os Estados Unidos não tinham alertado as autoridades paquistanesas sobre a operação contra Osama Bin Laden. O diretor da CIA, Leon Panetta, explicou na segunda-feira que os paquistaneses "poderiam alertar" Bin Laden.
O porta-voz da Casa Branca reconheceu que as relações entre Estados Unidos e Paquistão são "complicadas, mas importantes".
"Estamos trabalhando muito duro nesta relação, é uma relação complicada, mas importante, que foi posta à prova de muitas maneiras em anos anteriores e inclusive neste ano", afirmou.
No momento em que o Congresso discute a retirada da ajuda financeira americana a esse difícil aliado, o Departamento de Estado ressaltou que a ajuda "deu resultado, e continuará a dar resultado".
"Esta assistência é, ao mesmo tempo, do interesse a longo prazo do Paquistão e do interesse nacional da segurança dos Estados Unidos",insistiu o porta-voz Mark Toner, mencionando "uma cooperação vital".