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População imigrante em Portugal cai 4,5%

O número de brasileiros em Portugal diminuiu em seis mil pessoas só no ano passado, o que representa uma queda de 5,2%

Lisboa, em Portugal: entre estas nacionalidades a única que cresceu em Portugal foi a Chinesa, que subiu 3,9 %. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 15h22.

Lisboa - O número de imigrantes que vivem em Portugal voltou a diminuir em 2012 pelo terceiro ano consecutivo e caiu 4,5%, a segunda maior queda em três décadas, e a população de brasileiros foi a que mais deixou o país europeu.

A saída de membros da maior comunidade estrangeira em Portugal representa quase um terço dos imigrantes que deixou o país, segundo relatório anual divulgado nesta segunda-feira pelo Serviço Estrangeiro de Fronteiras (SEF).

A recessão e o forte aumento do desemprego registrado em Portugal nos últimos anos são dois dos fatores que explicam este movimento migratório de retorno, de acordo com o documento, que aponta também outras causas, como a melhora econômica do Brasil e Angola.

Em 2012, o número total de imigrantes residentes em Portugal foi de 417.000, dos quais cerca de um quarto (105.000) eram de origem brasileira.

Os números significam que o número de brasileiros em Portugal diminuiu em seis mil pessoas só no ano passado, o que representa uma queda de 5,2%.

Depois dos brasileiros as comunidades estrangeiras mais numerosas em Portugal são da Ucrânia (11%), Cabo Verde (10%), Romênia (8%), Angola (5%), Guiné-Bissau (4%), China (4%), Reino Unido (4%), Moldávia (3%) e São Tomé e Príncipe (2%).


Entre estas nacionalidades a única que cresceu em Portugal foi a Chinesa, que subiu 3,9 %.

Segundo o SEF, a diminuição do investimento e dos postos de trabalho por causa da crise e a alteração dos processos migratórios em países como Brasil e Angola -cujas economias se encontram em crescimento- explicam a contração da população imigrante em solo luso.

Com uma taxa de desemprego que chega quase a 18% -a mais alta de sua história- Portugal vive a pior situação econômica das últimas décadas, com a economia em recessão durante os três últimos anos (2011, 2012 e 2013).

Outra das razões que favoreceram a redução é a entrada em vigor de várias medidas legais para facilitar o acesso à nacionalidade portuguesa.

Dos 27.391 certificados de nacionalidade concedidos em 2012, 6.382 corresponderam a brasileiros, seguidos de cabo-verdianos, ucranianos, angolanos e guineanos.

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Lisboa - O número de imigrantes que vivem em Portugal voltou a diminuir em 2012 pelo terceiro ano consecutivo e caiu 4,5%, a segunda maior queda em três décadas, e a população de brasileiros foi a que mais deixou o país europeu.

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A recessão e o forte aumento do desemprego registrado em Portugal nos últimos anos são dois dos fatores que explicam este movimento migratório de retorno, de acordo com o documento, que aponta também outras causas, como a melhora econômica do Brasil e Angola.

Em 2012, o número total de imigrantes residentes em Portugal foi de 417.000, dos quais cerca de um quarto (105.000) eram de origem brasileira.

Os números significam que o número de brasileiros em Portugal diminuiu em seis mil pessoas só no ano passado, o que representa uma queda de 5,2%.

Depois dos brasileiros as comunidades estrangeiras mais numerosas em Portugal são da Ucrânia (11%), Cabo Verde (10%), Romênia (8%), Angola (5%), Guiné-Bissau (4%), China (4%), Reino Unido (4%), Moldávia (3%) e São Tomé e Príncipe (2%).


Entre estas nacionalidades a única que cresceu em Portugal foi a Chinesa, que subiu 3,9 %.

Segundo o SEF, a diminuição do investimento e dos postos de trabalho por causa da crise e a alteração dos processos migratórios em países como Brasil e Angola -cujas economias se encontram em crescimento- explicam a contração da população imigrante em solo luso.

Com uma taxa de desemprego que chega quase a 18% -a mais alta de sua história- Portugal vive a pior situação econômica das últimas décadas, com a economia em recessão durante os três últimos anos (2011, 2012 e 2013).

Outra das razões que favoreceram a redução é a entrada em vigor de várias medidas legais para facilitar o acesso à nacionalidade portuguesa.

Dos 27.391 certificados de nacionalidade concedidos em 2012, 6.382 corresponderam a brasileiros, seguidos de cabo-verdianos, ucranianos, angolanos e guineanos.

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