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Pompeo defende sudeste asiático "livre e aberto" antes de viagem à região

Viagem chega em momento de tensão com a China, após país realizar vários movimentos para reafirmar sua soberania em áreas disputadas do mar do Sul da China

Mike Pompeo: "Quando dizemos 'aberto', significa que queremos que todas as nações desfrutem o acesso aos mares e às rotas aéreas" (Alex Wroblewski/Reuters)

Mike Pompeo: "Quando dizemos 'aberto', significa que queremos que todas as nações desfrutem o acesso aos mares e às rotas aéreas" (Alex Wroblewski/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de julho de 2018 às 17h33.

Antes de viajar ao sudeste asiático, o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, fez um chamado, nesta segunda-feira (30), a uma região "livre e aberta", em uma clara alusão à China.

Pompeo viaja nesta semana à Malásia, a Singapura e à Indonésia para cumprir o compromisso do governo Trump com a região para pressionar pela desnuclearização da Coreia do Norte.

A viagem chega em um momento de tensão com a China, após o país realizar vários movimentos para reafirmar sua soberania em áreas disputadas do mar do Sul da China, aos quais Pompeo se referiu em um discurso em Washington dirigido aos líderes empresariais da região.

"Quando falamos de uma região 'livre' do Indo-Pacífico, significa que queremos que todas as nações, cada nação, seja capaz de proteger sua soberania de coerções de outros países", disse, acrescentando que também fazia referência a bons governos que velem pelos direitos de seus cidadão.

"Quando dizemos 'aberto', significa que queremos que todas as nações desfrutem o acesso aos mares e às rotas aéreas. Queremos uma resolução pacífica às disputas territoriais e marítimas", acrescentou Pompeo.

O Departamento de Estado explicou que Pompeo dará mais detalhes sobre este lema de "livre e aberto" no encontro anual em Singapura com chanceleres da Associação do Sudeste Asiático (ASEAN, por suas siglas em inglês).

A viagem acontecerá entre 1 e 5 de agosto. Seu primeiro destino será a Malásia, onde uma histórica vitória da oposição devolveu o poder ao antigo primeiro-ministro Mahathir Mohamad.

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