Poluição de carros pode causar danos ao cérebro, diz estudo
Pesquisa mostrou que ratos expostos a poluição apresentam sintomas semelhantes ao mal de Alzheimer; mais experimentos são necessários para saber efeitos no corpo humano
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2011 às 17h14.
Washington - A exposição à poluição do ar causada por automóveis pode causar danos cerebrais em ratos, semelhantes à perda de memória e ao mal de Alzheimer.
Cientistas recriaram os poluentes que vêm da queima de combustíveis fósseis e expuseram ratos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas.
As pequenas partículas de ar tinham o tamanho de 1 milésimo da largura de um cabelo humano, sendo muito pequenas para serem retidas pelo sistema de filtro dos automóveis, mas exerceram danos consideráveis nos cérebros dos ratos expostos, informou o estudo.
"Você não pode vê-las, mas elas são inaladas e têm um efeito nos neurônios do cérebro, aumentando a possibilidade de consequências de longo prazo na saúde", afirmou o autor Caleb Finch, da Universidade do Sudeste da Califórnia.
Cientistas concluíram que a exposição resultou em um "dano significativo" para os neurônios envolvidos na aprendizagem e na memória, e eles detectaram "sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer".
O estudo foi publicado na revista especializada Environmental Health Perspectives.
Mais pesquisas são necessárias para determinar se os mesmos efeitos podem ser vistos em humanos.
"É claro que isso leva à questão: 'como podemos proteger os moradores das cidades desse tipo de toxicidade?'. Isso ainda não é sabido", concluiu Finch.
Washington - A exposição à poluição do ar causada por automóveis pode causar danos cerebrais em ratos, semelhantes à perda de memória e ao mal de Alzheimer.
Cientistas recriaram os poluentes que vêm da queima de combustíveis fósseis e expuseram ratos ao ar poluído por 15 horas por semana durante 10 semanas.
As pequenas partículas de ar tinham o tamanho de 1 milésimo da largura de um cabelo humano, sendo muito pequenas para serem retidas pelo sistema de filtro dos automóveis, mas exerceram danos consideráveis nos cérebros dos ratos expostos, informou o estudo.
"Você não pode vê-las, mas elas são inaladas e têm um efeito nos neurônios do cérebro, aumentando a possibilidade de consequências de longo prazo na saúde", afirmou o autor Caleb Finch, da Universidade do Sudeste da Califórnia.
Cientistas concluíram que a exposição resultou em um "dano significativo" para os neurônios envolvidos na aprendizagem e na memória, e eles detectaram "sinais de inflamação associados ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer".
O estudo foi publicado na revista especializada Environmental Health Perspectives.
Mais pesquisas são necessárias para determinar se os mesmos efeitos podem ser vistos em humanos.
"É claro que isso leva à questão: 'como podemos proteger os moradores das cidades desse tipo de toxicidade?'. Isso ainda não é sabido", concluiu Finch.