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Política de Trump sobre militares transexuais tem revés judicial

Um juiz decidiu bloquear a aplicação das normas propostas pelo Pentágono por avaliar que elas estão provocando "consequências dolorosas" em alguns militares

LGBT: em agosto, Trump anunciou a elaboração de uma nova legislação para impedir que transexuais fizessem parte das Forças Armadas (Foto/Getty Images)
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EFE

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 22h26.

Washington - A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de proibir que transexuais façam parte das Forças Armadas do país sofreu nesta terça-feira um novo revés.

O juiz Marvin Garbis, do estado de Maryland, decidiu bloquear a aplicação das normas propostas pelo Pentágono por avaliar que elas estão provocando "consequências dolorosas" em alguns militares.

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Em agosto, Trump anunciou a elaboração de uma nova legislação para impedir que transexuais fizessem parte das Forças Armadas dos EUA, uma medida que deveria entrar em vigor no próximo ano.

Para lidar com a situação até que as novas regras entrem em vigor, o presidente encarregou o secretário de Defesa, James Mattis, de adotar uma série de diretrizes provisórias.

Essas medidas suspendem o recrutamento de transexuais e proíbem as operações de mudança de sexo a partir de 22 de março de 2018, com exceção dos casos em que isso seja necessário para a saúde.

São exatamente essas propostas provisórias que foram bloqueadas por Garbis. O juiz avaliou que elas "aprofundam estigmas" contra esses militares transexuais.

A decisão do juiz de Maryland é o segundo revés judicial do projeto de Trump. No fim de outubro, uma juíza federal do Distrito de Columbia bloqueou parte da legislação por considerá-la inconstitucional.

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