Exame Logo

Polícia turca enfrenta manifestantes e esvazia praça

Ao amanhecer, a praça Taksim estava praticamente deserta, restando apenas os destroços das barricadas retiradas por escavadeiras

Manifestantes correm enquanto a polícia lança gás-lacrimogênio em meio a protestos na praça Taksim, em Istambul (Osman Orsal/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 11h32.

Istambul - A tropa de choque da polícia turca entrou em confronto com grupos de manifestantes durante a noite em Istambul e esvaziou a praça que vinha sendo o epicentro de quase duas semanas de protestos contra o primeiro-ministro Tayyp Erdogan .

Ao amanhecer, a praça Taksim estava praticamente deserta, restando apenas os destroços das barricadas retiradas por escavadeiras. Pela primeira vez desde o início dos distúrbios, táxis puderam transitar pelo local. Centenas de manifestantes, no entanto, continuam acampados no vizinho parque Gezi.

Os protestos contra um projeto imobiliário que descaracterizaria a praça Taksim foram o estopim para uma onda nacional de protestos contra Erdogan, que está há dez anos no cargo e é visto por críticos como excessivamente autoritário.

Na terça-feira, o premiê reiterou que não pretende ceder aos manifestantes. "Este Tayyp Erdogan não vai mudar", afirmou.

A autoridade de transmissão da Turquia informou na quarta-feira que quatro canais de TV foram multados sob a acusação de terem incitado a violência durante a cobertura dos recentes protestos. Não ficou claro o valor da multa.

A noite teve alguns dos piores confrontos desde o início dos conflitos. A polícia atirou gás lacrimogêneo contra milhares de manifestantes que estavam na praça, incluindo pessoas que haviam passado por lá depois do expediente de trabalho, e algumas famílias com crianças.

Veja também

Istambul - A tropa de choque da polícia turca entrou em confronto com grupos de manifestantes durante a noite em Istambul e esvaziou a praça que vinha sendo o epicentro de quase duas semanas de protestos contra o primeiro-ministro Tayyp Erdogan .

Ao amanhecer, a praça Taksim estava praticamente deserta, restando apenas os destroços das barricadas retiradas por escavadeiras. Pela primeira vez desde o início dos distúrbios, táxis puderam transitar pelo local. Centenas de manifestantes, no entanto, continuam acampados no vizinho parque Gezi.

Os protestos contra um projeto imobiliário que descaracterizaria a praça Taksim foram o estopim para uma onda nacional de protestos contra Erdogan, que está há dez anos no cargo e é visto por críticos como excessivamente autoritário.

Na terça-feira, o premiê reiterou que não pretende ceder aos manifestantes. "Este Tayyp Erdogan não vai mudar", afirmou.

A autoridade de transmissão da Turquia informou na quarta-feira que quatro canais de TV foram multados sob a acusação de terem incitado a violência durante a cobertura dos recentes protestos. Não ficou claro o valor da multa.

A noite teve alguns dos piores confrontos desde o início dos conflitos. A polícia atirou gás lacrimogêneo contra milhares de manifestantes que estavam na praça, incluindo pessoas que haviam passado por lá depois do expediente de trabalho, e algumas famílias com crianças.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolítica no BrasilPolíticosProtestosTayyip ErdoganTurquia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame