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Polícia norueguesa considera possível que atirador não tenha agido sozinho

Promotoria confirmou que há uma "rede" na Noruega e em outros países europeus sustentada pela ideologia ultradireitista

Anders Behring Breivik pode ser acusado de "crimes contra a humanidade" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 06h53.

Oslo - A Polícia considera a possibilidade de o autor confesso do duplo atentado na Noruega, o ultradireitista Anders Behring Breivik, não ter agido sozinho, baseando-se em suas declarações e nas de algumas testemunhas da tragédia na qual morreram 76 pessoas.

O promotor da Polícia norueguesa, Christian Hatlo, assegura em entrevista publicada nesta terça-feira no jornal local "VG" que a hipótese dos possíveis cúmplices e colaboradores de Breivik "está sendo investigada".

Hatlo destaca que o agressor disse em seu primeiro comparecimento perante o juiz instrutor que sua organização contava com "duas células mais", sem dar maiores detalhes, e apesar de ter reiterado antes que havia agido sozinho.

O promotor confirmou que realmente há uma "espécie de rede" na Noruega e em outros países europeus sustentada pela ideologia ultradireitista e a islamofobia, e que as forças de segurança não conseguiram até o momento traçar nenhuma conexão entre o detido e outros indivíduos.

No entanto, acrescentou que os investigadores consideram que Breivik "pode ter contado com a ajuda de outros para levar a cabo" os atentados da última sexta-feira, com o potente carro-bomba que explodiu no bairro governamental de Oslo e o tiroteio no acampamento da juventude social-democrata da Noruega.

Além disso, o promotor assegurou que "várias testemunhas" relataram "de maneira convincente" que havia pelo menos duas pessoas disparando contra os presentes no acampamento da ilha de Utoeya, onde morreram 68 pessoas, em sua maioria adolescentes e jovens.

Neste contexto, Hatlo integrou as operações policiais produzidas nos últimos dias - as mais notórias nos arredores de Oslo e na localidade polonesa de Breslau -, e que foram encerradas sem detenções nem apreensões significativas de material que pudesse ser utilizado para fabricar explosivos.

Além disso, Hatlo assinalou que Breivik pode ser acusado de "crimes contra a humanidade", com o que pode ser condenado a até 30 anos de prisão, frente à pena máxima de 21 anos prevista pelo código penal norueguês.

Embora a pena máxima na Noruega seja de 21 anos de prisão, o código penal estabelece várias possibilidades para não deixar em liberdade criminosos confessos que representem um risco potencial para a sociedade.

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Oslo - A Polícia considera a possibilidade de o autor confesso do duplo atentado na Noruega, o ultradireitista Anders Behring Breivik, não ter agido sozinho, baseando-se em suas declarações e nas de algumas testemunhas da tragédia na qual morreram 76 pessoas.

O promotor da Polícia norueguesa, Christian Hatlo, assegura em entrevista publicada nesta terça-feira no jornal local "VG" que a hipótese dos possíveis cúmplices e colaboradores de Breivik "está sendo investigada".

Hatlo destaca que o agressor disse em seu primeiro comparecimento perante o juiz instrutor que sua organização contava com "duas células mais", sem dar maiores detalhes, e apesar de ter reiterado antes que havia agido sozinho.

O promotor confirmou que realmente há uma "espécie de rede" na Noruega e em outros países europeus sustentada pela ideologia ultradireitista e a islamofobia, e que as forças de segurança não conseguiram até o momento traçar nenhuma conexão entre o detido e outros indivíduos.

No entanto, acrescentou que os investigadores consideram que Breivik "pode ter contado com a ajuda de outros para levar a cabo" os atentados da última sexta-feira, com o potente carro-bomba que explodiu no bairro governamental de Oslo e o tiroteio no acampamento da juventude social-democrata da Noruega.

Além disso, o promotor assegurou que "várias testemunhas" relataram "de maneira convincente" que havia pelo menos duas pessoas disparando contra os presentes no acampamento da ilha de Utoeya, onde morreram 68 pessoas, em sua maioria adolescentes e jovens.

Neste contexto, Hatlo integrou as operações policiais produzidas nos últimos dias - as mais notórias nos arredores de Oslo e na localidade polonesa de Breslau -, e que foram encerradas sem detenções nem apreensões significativas de material que pudesse ser utilizado para fabricar explosivos.

Além disso, Hatlo assinalou que Breivik pode ser acusado de "crimes contra a humanidade", com o que pode ser condenado a até 30 anos de prisão, frente à pena máxima de 21 anos prevista pelo código penal norueguês.

Embora a pena máxima na Noruega seja de 21 anos de prisão, o código penal estabelece várias possibilidades para não deixar em liberdade criminosos confessos que representem um risco potencial para a sociedade.

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