Membros do IRA são suspeitos de abuso sexual
Funcionário do Exército Republicano Irlandês (IRA) entregou à polícia irlandesa os nomes de seis antigos membros, suspeitos de terem cometido abuso sexual
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2014 às 13h17.
Dublin - Um alto funcionário do Exército Republicano Irlandês (IRA) entregou à polícia da Irlanda os nomes de seis antigos membros, suspeitos de terem cometido abuso sexual, publicou o jornal The Sunday Times.
No início desse mês o primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, disse ao parlamento irlandês que acreditava que o IRA e membros do seu braço, Sinn Fein, conheciam a localização de suspeitos de abuso sexual na Irlanda, que não haviam sido denunciados à polícia.
O líder do Sinn Fein, Gerry Adams, rejeitou as acusações.
O Sunday Times disse que uma carta escrita por um membro sênior do IRA foi entregue à policia por um vereador do Sinn Fein e revelava nomes, idades aproximadas e últimos endereços conhecidos de antigos membros do IRA.
A polícia irlandesa e o Sinn Fein não responderam imediatamente aos pedidos por email para comentar o assunto. O vereador apontado pelo jornal como sendo o intermediário, não respondeu aos telefonemas.
Kenny acusou o IRA de realizar audiências informais para lidar com acusações de abuso sexual por parte de membros do IRA durante os 30 anos da sua campanha armada contra o governo britânico, na Irlanda do Norte.
Ele disse que o IRA mudou os suspeitos de abuso para novos locais, mas não informou às autoridades competentes sobre a ameaça que eles representam para suas novas comunidades.
O IRA depôs as armas após um acordo de paz firmado em 1998 que acabou com a maior parte da violência sectária na Irlanda do Norte. O Sinn Fein faz parte do governo da Irlanda do Norte e está liderando a partido de oposição na República da Irlanda.
Dublin - Um alto funcionário do Exército Republicano Irlandês (IRA) entregou à polícia da Irlanda os nomes de seis antigos membros, suspeitos de terem cometido abuso sexual, publicou o jornal The Sunday Times.
No início desse mês o primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, disse ao parlamento irlandês que acreditava que o IRA e membros do seu braço, Sinn Fein, conheciam a localização de suspeitos de abuso sexual na Irlanda, que não haviam sido denunciados à polícia.
O líder do Sinn Fein, Gerry Adams, rejeitou as acusações.
O Sunday Times disse que uma carta escrita por um membro sênior do IRA foi entregue à policia por um vereador do Sinn Fein e revelava nomes, idades aproximadas e últimos endereços conhecidos de antigos membros do IRA.
A polícia irlandesa e o Sinn Fein não responderam imediatamente aos pedidos por email para comentar o assunto. O vereador apontado pelo jornal como sendo o intermediário, não respondeu aos telefonemas.
Kenny acusou o IRA de realizar audiências informais para lidar com acusações de abuso sexual por parte de membros do IRA durante os 30 anos da sua campanha armada contra o governo britânico, na Irlanda do Norte.
Ele disse que o IRA mudou os suspeitos de abuso para novos locais, mas não informou às autoridades competentes sobre a ameaça que eles representam para suas novas comunidades.
O IRA depôs as armas após um acordo de paz firmado em 1998 que acabou com a maior parte da violência sectária na Irlanda do Norte. O Sinn Fein faz parte do governo da Irlanda do Norte e está liderando a partido de oposição na República da Irlanda.