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Polícia encerra investigação de massacre em Las Vegas sem descobrir motivo

Motivo pelo qual Stephen Paddock assassinou 58 pessoas e feriu 851 de uma suíte do hotel Mandalay Bayem outubro do ano passado não foi descoberto

Massacre em Las Vegas: xerife classificou o atirador como um homem com problemas mentais e um apostador solitário e de risco (David Becker/Getty Images)
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EFE

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 17h24.

Las Vegas - As autoridades policiais informaram nesta sexta-feira que concluíram a investigação do massacre ocorrido em Las Vegas em outubro de 2017 sem descobrir os motivos que levaram seu autor, Stephen Paddock, a cometer o pior atentado a tiros da história moderna dos Estados Unidos.

Dez meses depois da fatídica madrugada de 1º de outubro, na qual Paddock assassinou 58 pessoas e feriu 851 de uma suíte do hotel Mandalay Bay, em Las Vegas, o Escritório do Xerife do Condado de Clark informou que as investigações foram concluídas, e que a mesma envolveu centenas de depoimentos e milhares de horas de pesquisa, sem decifrar o que levou o autor do massacre a cometer o ato.

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"Não pudemos descobrir definitivamente as razões" que levaram Paddock a cometer o massacre, disse hoje em entrevista coletiva o xerife do condado de Clark, Joe Lombardo, que descartou com segurança o envolvimento de uma segunda pessoa no ataque.

"As perguntas que pudemos responder são quem, que, quando, onde e como", acrescentou o xerife, que qualificou Paddock como um homem com problemas mentais, um apostador solitário e de risco, que chegou a gastar até US$ 1 milhão no ano anterior ao ataque.

Lombardo confirmou que o atirador, encontrado morto pelos agentes com um disparo na cabeça no que se presume ter sido um suicídio, não deixou uma nota ou manifesto que permitisse descobrir as motivações do "insensível ato de violência", que "ainda é extremamente difícil de compreender".

Naquela fatídica madrugada, Paddock efetuou disparos do quarto nº 32 do hotel contra as 22 mil pessoas presentes a uma apresentação musical em Las Vegas Boulevard e os agentes encontraram no interior do quarto 23 armas de fogo, entre eles vários rifles, um dos quais foi alterado para funcionar como arma automática.

Com a conclusão das investigações, a Polícia Metropolitana de Las Vegas não prendeu ninguém por vinculação direta com o massacre.

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