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Polícia do Quênia prende 36 suspeitos de atentado terrorista

Ontem foi iniciada uma operação especial na cidade de Garissa, perto da fronteira com a Somália

Forças milicianas do Quênia e da Somália fazem patrulha em Dhobley, no sul da Somália: as detenções estão acontecendo desde a segunda-feira (Peter Martell/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 19h38.

Nairóbi - A polícia do Quênia deteve 36 pessoas suspeitas de estarem ligadas ao atentado terrorista que, no último domingo, deixou pelo menos 17 mortos em duas igrejas do leste do país, informaram fontes oficiais.

Segundo o subdiretor da polícia da província Nordeste do Quênia, Philip Ndolo, as detenções estão acontecendo desde a segunda-feira, quando foi iniciada uma operação especial na cidade de Garissa, perto da fronteira com a Somália, onde aconteceram os atentados.

''Estamos interrogando os detidos para ver se estavam envolvidos nos ataques ou têm alguma informação que possa ajudar os agentes a chegar até os culpados'', afirmou Ndolo.

Homens encapuzados invadiram na manhã do último domingo a Igreja Católica e a Igreja Interior da África (AIC) de Garissa com armas de fogo e granadas.

Pelo menos sete terroristas participaram do ataque às duas igrejas, que deixou 17 mortos - entre eles dois policiais - e 50 feridos.

''Os dois policiais tiveram suas pistolas roubadas e utilizadas para que os terroristas atirassem nos fiéis'', assegurou Ndolo.

''Temos cinco suspeitos que estiveram envolvidos no ataque à AIC e outros dois no da Igreja Católica'', afirmou o subdiretor.

Embora a autoria dos atentados ainda seja desconhecida, suspeita-se da seita radical islâmica somali de Al Shabab, que ameaçou em várias ocasiões atacar cidadãos do Quênia depois que o exército queniano iniciou uma operação militar na Somália em outubro do ano passado para acabar com a milícia.

De fato, nos últimos seis meses o Quênia sofreu vários ataques terroristas, tanto em Nairóbi como em Mombaça e no norte do país, que deixaram dezenas de mortos e vários feridos.

A milícia radical combate desde 2006 o governo de transição somali e as forças multinacionais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país.

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Segundo o subdiretor da polícia da província Nordeste do Quênia, Philip Ndolo, as detenções estão acontecendo desde a segunda-feira, quando foi iniciada uma operação especial na cidade de Garissa, perto da fronteira com a Somália, onde aconteceram os atentados.

''Estamos interrogando os detidos para ver se estavam envolvidos nos ataques ou têm alguma informação que possa ajudar os agentes a chegar até os culpados'', afirmou Ndolo.

Homens encapuzados invadiram na manhã do último domingo a Igreja Católica e a Igreja Interior da África (AIC) de Garissa com armas de fogo e granadas.

Pelo menos sete terroristas participaram do ataque às duas igrejas, que deixou 17 mortos - entre eles dois policiais - e 50 feridos.

''Os dois policiais tiveram suas pistolas roubadas e utilizadas para que os terroristas atirassem nos fiéis'', assegurou Ndolo.

''Temos cinco suspeitos que estiveram envolvidos no ataque à AIC e outros dois no da Igreja Católica'', afirmou o subdiretor.

Embora a autoria dos atentados ainda seja desconhecida, suspeita-se da seita radical islâmica somali de Al Shabab, que ameaçou em várias ocasiões atacar cidadãos do Quênia depois que o exército queniano iniciou uma operação militar na Somália em outubro do ano passado para acabar com a milícia.

De fato, nos últimos seis meses o Quênia sofreu vários ataques terroristas, tanto em Nairóbi como em Mombaça e no norte do país, que deixaram dezenas de mortos e vários feridos.

A milícia radical combate desde 2006 o governo de transição somali e as forças multinacionais da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista no país.

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