PKK curdo adverte que intensificará guerra na Turquia
Depois do fracasso no último verão de um cessar-fogo em vigor há dois anos, Ancara lançou uma ampla ofensiva contra o PKK no sudeste do país
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2016 às 09h45.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) está disposto a redobrar sua luta contra a Turquia em resposta à política repressiva de Ancara, declarou seu líder em uma entrevista à BBC divulgada nesta segunda-feira.
Depois do fracasso no último verão de um cessar-fogo em vigor há dois anos, Ancara lançou uma ampla ofensiva contra o PKK no sudeste do país.
O líder do PKK, Cemil Bayik, disse que o presidente Recep Tayyip Erdogan estava "intensificando o conflito".
"Os curdos se defenderão até o fim, enquanto esta for a estratégia turca, o PKK intensificará a guerra", declarou a emissora britânica.
Segundo as autoridades turcas, 355 soldados ou policiais perderam a vida nos combates e nas fileiras do PKK ocorreram mais de 5.000 baixas, um número que não pôde ser verificado.
Os rebeldes são acusados de querer criar um estado autônomo curdo, o que Bayik nega.
"Não queremos nos separar da Turquia e criar um Estado. Não queremos dividir a Turquia. Queremos viver dentro das fronteiras da Turquia em nossa própria terra em liberdade... A luta continuará até que os direitos inerentes dos curdos sejam aceitos", declarou.
O PKK está disposto a intensificar o conflito "não apenas no Curdistão, também no resto da Turquia", acrescentou.
Erdogan "quer que os curdos se rendam. Se não se renderem, quer matar todos. Disse isso abertamente, não esconde", insiste Bayik.
O país vive em alerta devido a uma série de atentados atribuídos ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ou relacionados ao conflito curdo iniciado em 1984 e que deixou mais de 40.000 mortos.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) está disposto a redobrar sua luta contra a Turquia em resposta à política repressiva de Ancara, declarou seu líder em uma entrevista à BBC divulgada nesta segunda-feira.
Depois do fracasso no último verão de um cessar-fogo em vigor há dois anos, Ancara lançou uma ampla ofensiva contra o PKK no sudeste do país.
O líder do PKK, Cemil Bayik, disse que o presidente Recep Tayyip Erdogan estava "intensificando o conflito".
"Os curdos se defenderão até o fim, enquanto esta for a estratégia turca, o PKK intensificará a guerra", declarou a emissora britânica.
Segundo as autoridades turcas, 355 soldados ou policiais perderam a vida nos combates e nas fileiras do PKK ocorreram mais de 5.000 baixas, um número que não pôde ser verificado.
Os rebeldes são acusados de querer criar um estado autônomo curdo, o que Bayik nega.
"Não queremos nos separar da Turquia e criar um Estado. Não queremos dividir a Turquia. Queremos viver dentro das fronteiras da Turquia em nossa própria terra em liberdade... A luta continuará até que os direitos inerentes dos curdos sejam aceitos", declarou.
O PKK está disposto a intensificar o conflito "não apenas no Curdistão, também no resto da Turquia", acrescentou.
Erdogan "quer que os curdos se rendam. Se não se renderem, quer matar todos. Disse isso abertamente, não esconde", insiste Bayik.
O país vive em alerta devido a uma série de atentados atribuídos ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ou relacionados ao conflito curdo iniciado em 1984 e que deixou mais de 40.000 mortos.