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Piloto não via pista antes do acidente em San Francisco

O acidente com o avião da Asiana Airlines, que deixou dois mortos e 182 feridos, ocorreu quando a cauda do avião bateu em um muro na pista de pouso

Interior do Boeing 777 da Asiana que sofreu um acidente em São Francisco, em 7 de julho (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 07h21.

San Francisco - Um dos pilotos do Boeing 777 que caiu ao pousar no sábado passado no aeroporto de San Francisco revelou que na hora de aterrizar o nariz do avião estava tão inclinado que não era possível ver a pista, informou nesta terça-feira a agência que investiga o acidente.

O acidente com o voo 214 da Asiana Airlines, que deixou dois mortos e 182 feridos, ocorreu quando a cauda do avião bateu no muro que separa a pista de pouso das águas da Baía de San Francisco.

A Agência da Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB), encarregada de investigar as causas do acidente, já estabeleceu que o avião se aproximava da pista em velocidade inferior ao padrão e com altitude muito baixa.

A presidente da NTSB, Deborah Hersman, confirmou que o piloto encarregado do pouso fazia sua "primeira experiência operacional em um 777".

Já o supervisor confirmou que este era seu primeiro voo como piloto instrutor.

"Tanto o piloto como o primeiro oficial informaram que não podiam ver a pista (...) porque o nariz do avião estava muito elevado", destacou Harsman.


O primeiro oficial estava sentado em um assento auxiliar atrás do piloto que pousava o avião e do instrutor, revelou a funcionária.

Em Seul, a companhia sul-coreana reafirmou que observou estritamente todas as determinações internacionais em matéria de segurança e que os pilotos eram experientes.

Hersman advertiu na segunda-feira contra qualquer conclusão precipitada e disse que "é muito cedo para inferir que houve erro de pilotagem. Ainda há muita coisa que ignoramos".

A encarregada da NTSB acrescentou que os pilotos ainda não foram submetidos aos testes toxicológicos.

Dos três pilotos presentes na cabine, apenas um foi hospitalizado por fratura na costela. Os outros dois saíram ilesos.

Dos 182 feridos, ao menos cinco estão em estado crítico, informou nesta terça-feira o Hospital Geral de San Francisco.

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A Agência da Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB), encarregada de investigar as causas do acidente, já estabeleceu que o avião se aproximava da pista em velocidade inferior ao padrão e com altitude muito baixa.

A presidente da NTSB, Deborah Hersman, confirmou que o piloto encarregado do pouso fazia sua "primeira experiência operacional em um 777".

Já o supervisor confirmou que este era seu primeiro voo como piloto instrutor.

"Tanto o piloto como o primeiro oficial informaram que não podiam ver a pista (...) porque o nariz do avião estava muito elevado", destacou Harsman.


O primeiro oficial estava sentado em um assento auxiliar atrás do piloto que pousava o avião e do instrutor, revelou a funcionária.

Em Seul, a companhia sul-coreana reafirmou que observou estritamente todas as determinações internacionais em matéria de segurança e que os pilotos eram experientes.

Hersman advertiu na segunda-feira contra qualquer conclusão precipitada e disse que "é muito cedo para inferir que houve erro de pilotagem. Ainda há muita coisa que ignoramos".

A encarregada da NTSB acrescentou que os pilotos ainda não foram submetidos aos testes toxicológicos.

Dos três pilotos presentes na cabine, apenas um foi hospitalizado por fratura na costela. Os outros dois saíram ilesos.

Dos 182 feridos, ao menos cinco estão em estado crítico, informou nesta terça-feira o Hospital Geral de San Francisco.

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