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Pieña Nieto cancela; May visita Trump…

Peña Nieto cancela visita O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, cancelou uma viagem aos Estados Unidos planejada para a próxima terça-feira. O anúncio foi feito depois de o presidente americano, Donald Trump, dizer no Twitter que, “se o México não está disposto a pagar” pelo muro a ser construído na fronteira, “seria melhor cancelar a […]

PEÑA NIETO: após tweets de Trump, presidente mexicano cancelou visita aos EUA / Edgard Garrido/Reuters
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 17h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h06.

Peña Nieto cancela visita

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, cancelou uma viagem aos Estados Unidos planejada para a próxima terça-feira. O anúncio foi feito depois de o presidente americano, Donald Trump, dizer no Twitter que, “se o México não está disposto a pagar” pelo muro a ser construído na fronteira, “seria melhor cancelar a reunião”. Em resposta, Peña Nieto também usou o Twitter para dizer que informou à Casa Branca que não compareceria e, em pronunciamento na televisão, voltou a anunciar que “o México não vai pagar por muro algum”. Em encontro com aliados, Trump disse que a decisão de cancelar o encontro foi mútua, e o porta-voz da Casa Branca afirmou que o governo se mantém aberto para reagendar o encontro.

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Vai ter muro

Enquanto os mexicanos não concordam em pagar pelo muro, Trump quer impor uma taxação de 20% em todos os produtos importados do México para financiar o projeto. A Casa Branca informou que os novos impostos farão parte de um plano de reforma tributária que será apresentado no futuro. Com reembolso mexicano ou não, congressistas republicanos disseram nesta quinta-feira que planejam ir em frente com a construção do muro. O presidente da Câmara, Paul Ryan, afirmou que o projeto terá aval do Legislativo, mas ainda aguarda até que Trump apresente um plano para financiá-lo. O aval também foi dado pelo líder republicano no Senado, Mitch McConnell, que estima que a obra custará de 12 bilhões a 15 bilhões de dólares.

Defesa mexicana

Antes mesmo da guerra de tuítes desta manhã, Peña Nieto foi à TV mexicana na noite de quarta-feira fazer um pronunciamento sobre a situação com Trump e, além de reiterar que “o México não vai pagar por muro algum”, aproveitou para anunciar mecanismos de proteção aos mexicanos que se encontram em território estadunidense. O presidente afirmou que os 50 consulados mexicanos nos Estados Unidos vão se transformar em centros de defesas de direitos para imigrantes, oferecendo assistência legal a quem for ameaçado pelas novas diretrizes anti-imigração do governo Trump.

Os opostos se atraem

Ao embarcar para os Estados Unidos nesta quinta-feira, a premiê britânica, Theresa May, deixou claro que quer “construir uma relação especial” com o governo de Donald Trump. “Vocês já notaram que, às vezes, os opostos se atraem?”, afirmou.  May será a primeira líder mundial a visitar Trump após sua posse na última sexta-feira. A premiê afirmou que não terá medo de confrontar Trump nas visões que considera negativas, como o uso de tortura. Em entrevista à ABC na quarta-feira 25, Trump defendeu o uso da técnica waterboarding, uma espécie de afogamento de prisioneiros, e disse que “se combate fogo com fogo”.

Brexit: só falta o Parlamento

O governo britânico apresentou nesta quinta-feira um projeto de lei para iniciar oficialmente o Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia. Redigido pelo secretário responsável pelo Brexit, David Daves, o texto precisa agora ser aprovado pelo Parlamento antes de entrar em vigor. Na terça-feira 24, a Suprema Corte do país decidiu que a premiê Theresa May não poderia iniciar o Brexit sem aprovação do Legislativo. O desejo do governo era dar início aos trâmites em março, mas a oposição, contrária a uma ruptura total com a UE, pode agora tentar mudar certos termos da lei e atrasar o processo.

Venezuela: sem conversa

A oposição venezuelana, liderada pelo partido Mesa da Unidade Democrática (MUD), decidiu encerrar as negociações com o governo do presidente Nicolás Maduro. A justificativa é o não cumprimento de requisitos como a liberação de presos políticos e a convocação de eleições municipais antecipadas. Em busca de saídas e de um consenso político que pudesse amenizar a crise econômica venezuelana, as conversas tiveram início em outubro do ano passado, contando inclusive com a mediação do papa Francisco. Com o fim da trégua, a MUD convocou a população a ir às ruas e “intensificar o protesto pacífico” contra o governo.

Merkel ameaçada

As eleições na Alemanha se aproximam, e uma pesquisa mostra que a chanceler alemã, Angela Merkel, do Partido Cristão-Democrata, com 41% das intenções de voto, está empatada na liderança com o social-democrata Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu. Schulz é da mesma legenda do atual vice-chanceler, Sigmar Gabriel, e ambos faziam parte da coalizão que apoiava Merkel, mas decidiram por candidatura própria. As eleições serão em 24 de setembro.

Johnson & Johnson vai às compras

A companhia de saúde Johnson & Johnson anunciou a compra da suíça Actelion, maior empresa de biotecnologia da Europa, por 30 bilhões de dólares em dinheiro. O montante é 80% do maior que o valor de mercado da Actelion em novembro, quando a primeira oferta foi feita. É a maior aquisição em terras europeias nos últimos 13 anos. O negócio dá à J&J acesso à expertise da Actelion na produção de medicamentos de alto valor, sobretudo para doenças raras. Com o anúncio, as ações da Actelion subiram 20%.

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