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Petrolíferas ignoram segurança no Ártico, diz autoridade

Para chefe do observatório de segurança, companhias estão negligenciando questões vitais ao se prepararem para perfurar novas áreas no Ártico

Plataforma Kulluk de perfuração de petróleo que ficou encalhada no Alasca, Estados Unidos (U.S. Coast Guard/Zachary Painter/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 12h29.

Stavanger - As companhias de petróleo estão negligenciando algumas questões vitais de segurança ao se prepararem para perfurar novas áreas no Ártico, disse o chefe do observatório de segurança da indústria petrolífera da Noruega.

Estima-se que o Ártico detenha cerca de 30 por cento das reservas mundiais ainda não descobertas de gás e 13 por cento do petróleo inexplorado, o que tem levado as empresas rumo ao norte.

No entanto, a exploração nesta região fria e remota é arriscada, como a Royal Dutch Shell recentemente descobriu quando sua sonda de perfuração Kulluk encalhou no Alasca durante a noite de ano novo em meio a condições climáticas parecidas com a de um furacão.

Ambientalistas há muito afirmam que as condições desafiadoras do Ártico tornam demasiado arriscada a buscar por hidrocarbonetos. Um vazamento, dizem eles, seria praticamente impossível de limpar.

A Noruega, oitavo maior exportador mundial de petróleo, é uma das várias nações árticas abrindo vastas faixas de área costeira do norte para empresas petrolíferas, a maior parte delas livre de gelo e relativamente acessíveis até o momento.

Mas as companhias de petróleo também estão olhando ainda mais para o norte, para regiões mais difíceis.

"Há diversas coisas que não parecem estar claramente na agenda das empresas", disse Magne Ognedal, chefe da Autoridade de Segurança do Petróleo da Noruega, em entrevista.

"Uma das questões é a cobertura de satélite, que é tão ruim no extremo norte que algumas pessoas dizem que não é possível navegar com segurança naquelas áreas", acrescentou ele.

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Estima-se que o Ártico detenha cerca de 30 por cento das reservas mundiais ainda não descobertas de gás e 13 por cento do petróleo inexplorado, o que tem levado as empresas rumo ao norte.

No entanto, a exploração nesta região fria e remota é arriscada, como a Royal Dutch Shell recentemente descobriu quando sua sonda de perfuração Kulluk encalhou no Alasca durante a noite de ano novo em meio a condições climáticas parecidas com a de um furacão.

Ambientalistas há muito afirmam que as condições desafiadoras do Ártico tornam demasiado arriscada a buscar por hidrocarbonetos. Um vazamento, dizem eles, seria praticamente impossível de limpar.

A Noruega, oitavo maior exportador mundial de petróleo, é uma das várias nações árticas abrindo vastas faixas de área costeira do norte para empresas petrolíferas, a maior parte delas livre de gelo e relativamente acessíveis até o momento.

Mas as companhias de petróleo também estão olhando ainda mais para o norte, para regiões mais difíceis.

"Há diversas coisas que não parecem estar claramente na agenda das empresas", disse Magne Ognedal, chefe da Autoridade de Segurança do Petróleo da Noruega, em entrevista.

"Uma das questões é a cobertura de satélite, que é tão ruim no extremo norte que algumas pessoas dizem que não é possível navegar com segurança naquelas áreas", acrescentou ele.

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