Petrobras projeta excedente de 13 mi m3/dia de gás em 2020
O gás deve ser vendido por cerca de 80 por cento do preço do óleo combustível
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2012 às 21h00.
Rio de Janeiro - A Petrobras projeta um excedente de 13 milhões de metros cúbicos de gás em 2020, apesar de prever uma oferta menor da commodity do que o planejado anteriormente, disse a companhia nesta quinta-feira.
A estatal planeja uma oferta de 168 milhões de m3/dia contra uma demanda de 155 milhões de m3/dia em 2020, segundo o plano de negócios da empresa para o período de 2012 a 2016. No programa anterior (2011/2015), a Petrobras previa uma oferta maior, de 173 milhões de m3 /dia.
A estatal disse que houve uma redução na expectativa disponibilidade de gás no mercado até o fim da década porque também houve uma retração da projeção de produção de petróleo no país até 2020.
A extração das duas commodities no Brasil é feita de forma associada em sua maior parte. O gás deve ser vendido por cerca de 80 por cento do preço do óleo combustível.
Segundo a estatal, ainda existem incertezas com relação ao volume de gás do pré-sal necessário para a reinjeção no reservatório. A reinjeção de gás é utilizada para que ocorra a extração dos hidrocarbonetos. E, dependendo do volume utilizado no processo de exploração, a disponibilidade diminuiria.
Com relação à demanda termelétrica, o diretor de Gás e Energia da estatal, José Alcides Santoro, disse na quarta-feira em coletiva de imprensa para detalhar o Plano de Negócios da Petrobras para o setor que até 2016 não será possível fornecer gás para nenhum projeto térmico, além dos que já estão contratados atualmente. E que para 2020 a estatal dará prioridade para as três térmicas onde possui participação acionária e que ainda estão no papel: Bahia II, Barra do Rocha I e Sudeste VI.
No entanto, esclareceu a empresa nesta quinta-feira por meio de sua assessoria de imprensa, o excedente de 13 milhões de m3/dia no mercado em 2020 poderá ser redirecionado para projetos de terceiros, inclusive usinas termelétricas.
O diretor da Petrobras disse na quarta que a companhia não vai fornecer gás para o leilão de energia previsto para outubro porque atualmente não é possível comprovar o lastro (comprovação da oferta do gás) necessário para poder habilitar os empreendimentos.
Em 2011, os 29 projetos térmicos a gás habilitados solicitaram um volume de 54,7 milhões de metros cúbicos por dia.
Rio de Janeiro - A Petrobras projeta um excedente de 13 milhões de metros cúbicos de gás em 2020, apesar de prever uma oferta menor da commodity do que o planejado anteriormente, disse a companhia nesta quinta-feira.
A estatal planeja uma oferta de 168 milhões de m3/dia contra uma demanda de 155 milhões de m3/dia em 2020, segundo o plano de negócios da empresa para o período de 2012 a 2016. No programa anterior (2011/2015), a Petrobras previa uma oferta maior, de 173 milhões de m3 /dia.
A estatal disse que houve uma redução na expectativa disponibilidade de gás no mercado até o fim da década porque também houve uma retração da projeção de produção de petróleo no país até 2020.
A extração das duas commodities no Brasil é feita de forma associada em sua maior parte. O gás deve ser vendido por cerca de 80 por cento do preço do óleo combustível.
Segundo a estatal, ainda existem incertezas com relação ao volume de gás do pré-sal necessário para a reinjeção no reservatório. A reinjeção de gás é utilizada para que ocorra a extração dos hidrocarbonetos. E, dependendo do volume utilizado no processo de exploração, a disponibilidade diminuiria.
Com relação à demanda termelétrica, o diretor de Gás e Energia da estatal, José Alcides Santoro, disse na quarta-feira em coletiva de imprensa para detalhar o Plano de Negócios da Petrobras para o setor que até 2016 não será possível fornecer gás para nenhum projeto térmico, além dos que já estão contratados atualmente. E que para 2020 a estatal dará prioridade para as três térmicas onde possui participação acionária e que ainda estão no papel: Bahia II, Barra do Rocha I e Sudeste VI.
No entanto, esclareceu a empresa nesta quinta-feira por meio de sua assessoria de imprensa, o excedente de 13 milhões de m3/dia no mercado em 2020 poderá ser redirecionado para projetos de terceiros, inclusive usinas termelétricas.
O diretor da Petrobras disse na quarta que a companhia não vai fornecer gás para o leilão de energia previsto para outubro porque atualmente não é possível comprovar o lastro (comprovação da oferta do gás) necessário para poder habilitar os empreendimentos.
Em 2011, os 29 projetos térmicos a gás habilitados solicitaram um volume de 54,7 milhões de metros cúbicos por dia.