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Petrobras estuda aumento de até 15% na gasolina, diz jornal

Segundo a Folha de S. Paulo, a possibilidade de um aumento no combustível em 2013, que também se estende ao diesel, deverá ser sentido pelo consumidor

Um posto de gasolina da Petrobras na praia de Copacabana no Rio de Janeiro (Bruno Domingos/Reuters)

Vanessa Barbosa

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 09h33.

São Paulo - A Petrobras quer aumentar o preço do combustível em 2013. Segundo informações obtidas com assessores de Dilma Rousseff pelo jornal Folha de S. Paulo, a estatal estaria estudando um aumento de até 15% para a gasolina e o diesel.

De acordo com a reportagem, no momento a Petrobras avalia como realizar esse aumento – se viria de uma só vez já no começo do ano, em fevereiro, podendo variar entre 12% e 15%, ou se viria dividido em duas altas, a primeira em fevereiro e a outra no segundo semestre, em agosto.

Ao contrário dos últimos aumentos no preço do combustível , o reajuste no próximo ano deve ser sentido pelos consumidores, uma vez que a Cide, contribuição paga pelo setor, foi zerada para evitar repasses de aumentos anteriores, o mais recente ocorrido em junho, de 7,83% na gasolina.

Ainda segundo o jornal, a estatal teria descartado a possibilidade de aumentar o preço do combustível em 2014, por conta das eleições para a presidência.

Recordes de perdas

No Brasil, o preço da gasolina para o consumidor se mantém inalterado desde 2010 por pressão do governo. O problema é que, sem capacidade suficiente de refino para atender a demanda, a estatal precisou aumentar sua importação de gasolina em 65% no terceiro trimeste deste ano, conforme reportagem da Bloomberg. Segundo avaliação do Bank of America Corp, a menos que a empresa possa vender o combustível importado a preço de custo, a Petrobras pode ter perda de receita entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões em 2013.

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De acordo com a reportagem, no momento a Petrobras avalia como realizar esse aumento – se viria de uma só vez já no começo do ano, em fevereiro, podendo variar entre 12% e 15%, ou se viria dividido em duas altas, a primeira em fevereiro e a outra no segundo semestre, em agosto.

Ao contrário dos últimos aumentos no preço do combustível , o reajuste no próximo ano deve ser sentido pelos consumidores, uma vez que a Cide, contribuição paga pelo setor, foi zerada para evitar repasses de aumentos anteriores, o mais recente ocorrido em junho, de 7,83% na gasolina.

Ainda segundo o jornal, a estatal teria descartado a possibilidade de aumentar o preço do combustível em 2014, por conta das eleições para a presidência.

Recordes de perdas

No Brasil, o preço da gasolina para o consumidor se mantém inalterado desde 2010 por pressão do governo. O problema é que, sem capacidade suficiente de refino para atender a demanda, a estatal precisou aumentar sua importação de gasolina em 65% no terceiro trimeste deste ano, conforme reportagem da Bloomberg. Segundo avaliação do Bank of America Corp, a menos que a empresa possa vender o combustível importado a preço de custo, a Petrobras pode ter perda de receita entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões em 2013.

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