Pessoas voltam à Nova Jersey para ver destino de suas casas
Moradores retornam à ilha para ter a primeira visão das consequencias do furacão Sandy e a destruição que causou na costa americana
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2012 às 10h58.
Muitos norte-americanos estão voltando à suas casas localizadas em uma ilha de 30 quilômetros de extensão na costa de Nova Jersey, nos Estados Unidos, e muitos deles terão a primeira visão do que aconteceu com seus bens depois da passagem da tempestade Sandy pela costa Nordeste do país.
Long Beach Island, um enclave de residências majoritariamente usadas para a temporada de férias, recebeu impacto direto de Sandy. Algumas casas foram invadidas por água do mar e areia, enquanto outras foram completamente destruídas.
A ilha, que tem cerca de 10 mil moradores, mas vê sua população aumentar em dez vezes no verão, estava fechada para habitantes, exceto para rápidas visitas com o objetivo de retirar pertences.
A tempestade Sandy chegou à costa norte-americana no dia 29 de outubro, matando pelo menos 120 pessoas e causando cerca de 50 bilhões de dólares em danos ou perdas econômicas. Ela destruiu casas na costa de Nova Jersey e em Nova York, além de ter cortado o fornecimento de energia elétrica para milhões de pessoas e derrubado grande parte do sistema de transportes públicos.
Dias depois, manifestantes foram às ruas protestar porque ainda estavam sem eletricidade e um racionamento de gasolina estava em vigor. A população teve dificuldade durante toda a semana para entrar e sair de Nova York.
Autoridades alertaram que comunidades costeiras precisarão de um tempo maior para recuperação. Nesse locais, muitas casas foram destruídas ou queimadas.
"Essa não será uma jornada curta", afirmou o governador de Nova York, Andrew Cuomo, durante coletiva de imprensa na sexta-feira.
O governador de Nova Jersey, Chris Christie, que visitou a costa da cidade homônima na sexta-feira, disse que muitos locais de férias populares não serão reconstruídos até o próximo verão, em meados de 2013. "Esse é nosso Katrina", afirmou, referindo-se ao furacão que devastou Nova Orleans em 2005.
Enquanto proprietários voltavam a Long Beach neste sábado, um website operado pelas cidades da ilha alertava que algumas regiões ainda estão sem esgoto, água e eletricidade, e que toda a ilha está sem gás.
Uma comunidade, Holgate, na ponta sul da ilha, permanece fechada, por ainda ser um local muito perigoso para se entrar.
SEGUNDO DIA DE RACIONAMENTO Os habitantes de Nova York estão enfrentando neste sábado o segundo dia de racionamento de gasolina. De acordo com o sistema estabelecido, que foi introduzido em Nova Jersey na semana passada, carros com placas pares e ímpares só podem encher o tanque em dias alternados.
Cerca de 28 por cento dos postos de gasolina na região metropolitana de Nova York não tinham combustível disponível para venda na sexta-feira, o mesmo nível da quinta, disse a Administração de Informação de Energia dos EUA.
Na sexta-feira, manifestantes foram às ruas em Oceanside, uma comunidade de Long Island, para protestar por ainda estarem sem energia elétrica.
Muitos norte-americanos estão voltando à suas casas localizadas em uma ilha de 30 quilômetros de extensão na costa de Nova Jersey, nos Estados Unidos, e muitos deles terão a primeira visão do que aconteceu com seus bens depois da passagem da tempestade Sandy pela costa Nordeste do país.
Long Beach Island, um enclave de residências majoritariamente usadas para a temporada de férias, recebeu impacto direto de Sandy. Algumas casas foram invadidas por água do mar e areia, enquanto outras foram completamente destruídas.
A ilha, que tem cerca de 10 mil moradores, mas vê sua população aumentar em dez vezes no verão, estava fechada para habitantes, exceto para rápidas visitas com o objetivo de retirar pertences.
A tempestade Sandy chegou à costa norte-americana no dia 29 de outubro, matando pelo menos 120 pessoas e causando cerca de 50 bilhões de dólares em danos ou perdas econômicas. Ela destruiu casas na costa de Nova Jersey e em Nova York, além de ter cortado o fornecimento de energia elétrica para milhões de pessoas e derrubado grande parte do sistema de transportes públicos.
Dias depois, manifestantes foram às ruas protestar porque ainda estavam sem eletricidade e um racionamento de gasolina estava em vigor. A população teve dificuldade durante toda a semana para entrar e sair de Nova York.
Autoridades alertaram que comunidades costeiras precisarão de um tempo maior para recuperação. Nesse locais, muitas casas foram destruídas ou queimadas.
"Essa não será uma jornada curta", afirmou o governador de Nova York, Andrew Cuomo, durante coletiva de imprensa na sexta-feira.
O governador de Nova Jersey, Chris Christie, que visitou a costa da cidade homônima na sexta-feira, disse que muitos locais de férias populares não serão reconstruídos até o próximo verão, em meados de 2013. "Esse é nosso Katrina", afirmou, referindo-se ao furacão que devastou Nova Orleans em 2005.
Enquanto proprietários voltavam a Long Beach neste sábado, um website operado pelas cidades da ilha alertava que algumas regiões ainda estão sem esgoto, água e eletricidade, e que toda a ilha está sem gás.
Uma comunidade, Holgate, na ponta sul da ilha, permanece fechada, por ainda ser um local muito perigoso para se entrar.
SEGUNDO DIA DE RACIONAMENTO Os habitantes de Nova York estão enfrentando neste sábado o segundo dia de racionamento de gasolina. De acordo com o sistema estabelecido, que foi introduzido em Nova Jersey na semana passada, carros com placas pares e ímpares só podem encher o tanque em dias alternados.
Cerca de 28 por cento dos postos de gasolina na região metropolitana de Nova York não tinham combustível disponível para venda na sexta-feira, o mesmo nível da quinta, disse a Administração de Informação de Energia dos EUA.
Na sexta-feira, manifestantes foram às ruas em Oceanside, uma comunidade de Long Island, para protestar por ainda estarem sem energia elétrica.