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Pesquisa: 82% dos bolivianos acham Morales 'fraco' diante do tráfico

Pesquisa divulgada pelo jornal Pagina Siete indicou ainda que 52% dos entrevistados acreditam que a Bolívia deve colaborar com os EUA no combate às drogas

Mulheres colhem folhas de coca enquanto soldados retiram as plantas em La Asunta, 220 km ao norte de La Paz: segundo a ONU, são cultivados na Bolívia 31.000 hectares de coca (Aizar Raldes/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 15h21.

La Paz - Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo jornal 'Pagina Siete' revelou que 82% dos bolivianos consideram seu presidente, Evo Morales, 'fraco' diante do tráfico de drogas e apenas 14% o veem como 'forte'.

Elaborada pela empresa Ipsos, o estudo indicou ainda que 52% dos entrevistados acreditam que a Bolívia deve colaborar com os Estados Unidos no combate ao tráfico de drogas e 41% acham necessária a adoção de mesma postura com relação ao Brasil.

O nacionalista Morales, que apesar de sua condição de governante continua como líder dos sindicatos dos produtores de coca, base para produzir a cocaína, expulsou da Bolívia em 2008 o Departamento Americano Antidrogas (DEA).

Morales, no entanto, assinou na semana passada um acordo para que o Brasil e os Estados Unidos supervisionem a erradicação de plantações de coca.

A Bolívia é o terceiro produtor mundial de coca e cocaína e o maior fornecedor da droga para o Brasil, Argentina, Chile e os demais países do Cone Sul.

Segundo a ONU, na Bolívia tinha em 2010 mais de 31 mil hectares de plantações de coca, 22% a mais do que antes de Morales chegar ao poder em 2006.

Para a pesquisa do 'Pagina Siete' foram ouvidas 805 pessoas entre os dias 8 e 18 de janeiro nas quatro maiores cidades da Bolívia (Santa Cruz de la Sierra, La Paz, El Alto e Cochabamba). A margem de erro é de 3,4%.

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Elaborada pela empresa Ipsos, o estudo indicou ainda que 52% dos entrevistados acreditam que a Bolívia deve colaborar com os Estados Unidos no combate ao tráfico de drogas e 41% acham necessária a adoção de mesma postura com relação ao Brasil.

O nacionalista Morales, que apesar de sua condição de governante continua como líder dos sindicatos dos produtores de coca, base para produzir a cocaína, expulsou da Bolívia em 2008 o Departamento Americano Antidrogas (DEA).

Morales, no entanto, assinou na semana passada um acordo para que o Brasil e os Estados Unidos supervisionem a erradicação de plantações de coca.

A Bolívia é o terceiro produtor mundial de coca e cocaína e o maior fornecedor da droga para o Brasil, Argentina, Chile e os demais países do Cone Sul.

Segundo a ONU, na Bolívia tinha em 2010 mais de 31 mil hectares de plantações de coca, 22% a mais do que antes de Morales chegar ao poder em 2006.

Para a pesquisa do 'Pagina Siete' foram ouvidas 805 pessoas entre os dias 8 e 18 de janeiro nas quatro maiores cidades da Bolívia (Santa Cruz de la Sierra, La Paz, El Alto e Cochabamba). A margem de erro é de 3,4%.

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