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Pérez Molina se colocará à disposição da Justiça, diz defesa

O advogado explicou à emissora guatemalteca que apresentará à Justiça um memorando para comunicar ao juiz Miguel Ángel Gálvez que o governante está à disposição

Guatemala: a procuradora-geral, Thelma Aldana, reiterou ontem à noite que existem indícios da participação de Pérez Molina na fraude alfandegária e ditou uma ordem que impede o presidente de sair do país (Carlos Jasso/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 12h57.

Cidade da Guatemala - O presidente da Guatemala , Otto Pérez Molina, já sem imunidade, irá se colocar à disposição da Justiça para tentar evitar o "espetáculo" de sua detenção por corrupção, afirmou nesta quarta-feira seu advogado, César Calderón.

Ele explicou a uma emissora guatemalteca que apresentará à Justiça um memorando para comunicar ao juiz Miguel Ángel Gálvez que o governante está à disposição. Segundo ele, apesar desta medida, Pérez Molina poderia ser preso e afirmou que "querem fazer um espetáculo deste caso".

Ontem, o presidente teve sua imunidade retirada pelo Congresso, após ser acusado pelo Ministério Público (MP) e pela Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cicig) de ser um dos líderes da rede de fraude alfandegária "La Línea", desarticulada em abril.

Ele negou participação nesta rede pela qual sua ex-vice-presidente, Roxana Baldetti, já está em prisão preventiva desde a semana passada.

No entanto, a procuradora-geral, Thelma Aldana, reiterou ontem à noite que existem indícios da participação de Pérez Molina na fraude alfandegária e ditou uma ordem que impede o presidente de sair do país.

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Cidade da Guatemala - O presidente da Guatemala , Otto Pérez Molina, já sem imunidade, irá se colocar à disposição da Justiça para tentar evitar o "espetáculo" de sua detenção por corrupção, afirmou nesta quarta-feira seu advogado, César Calderón.

Ele explicou a uma emissora guatemalteca que apresentará à Justiça um memorando para comunicar ao juiz Miguel Ángel Gálvez que o governante está à disposição. Segundo ele, apesar desta medida, Pérez Molina poderia ser preso e afirmou que "querem fazer um espetáculo deste caso".

Ontem, o presidente teve sua imunidade retirada pelo Congresso, após ser acusado pelo Ministério Público (MP) e pela Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cicig) de ser um dos líderes da rede de fraude alfandegária "La Línea", desarticulada em abril.

Ele negou participação nesta rede pela qual sua ex-vice-presidente, Roxana Baldetti, já está em prisão preventiva desde a semana passada.

No entanto, a procuradora-geral, Thelma Aldana, reiterou ontem à noite que existem indícios da participação de Pérez Molina na fraude alfandegária e ditou uma ordem que impede o presidente de sair do país.

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