China lança plano para melhorar reputação dos produtos
Produtos "Made in China" são vistos como feitos com abusos ao meio ambiente e em meio a processos periogos
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2015 às 20h52.
Pequim - A China lançou um plano nesta semana para realizar uma ambiciosa reforma em seu setor industrial, a fim de melhorar a reputação dos produtos "Made in China", normalmente vistos como feitos com abusos ao meio ambiente, com os operários descrevendo os processos como tediosos, sujos e perigosos, informa a agência estatal Xinhua em seu site.
Na reportagem, a agência oficial diz que o plano "Made in China 2025", divulgado na terça-feira, tem como objetivo reduzir o impacto ambiental do setor industrial e promete transformá-lo "em uma indústria eficiente e sofisticada".
A intenção também é oferecer estratégias para o país elevar o nível de seus produtos, de um baixo valor agregado para produções com uso intensivo de tecnologia, encorajando as empresas domésticas a buscar avanços tecnológicos em uma série de indústrias emergentes, incluindo áreas como a robótica para o equipamento aeroespacial e novos veículos de energia.
De acordo com a Xinhua, muitos vincularam o plano à iniciativa Indústria 4.0, da Alemanha, que enfatiza a integração maior entre a produção física e o mundo virtual dos dados.
A piora na carência de trabalhadores e o aumento no custo de trabalho também são uma prova da urgência por uma melhora na indústria do país, diz a agência.
A Xinhua aponta que inúmeras das tecnologias emergentes que a China quer impulsionar nesse plano requerem tecnologias de ponta, muitas delas produzidas por companhias de economias avançadas, como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão.
Para reduzir a forte dependência de tecnologias estrangeiras, Pequim está elevando o investimento em pesquisa e desenvolvimento.
A fatia do Produto Interno Bruto (PIB) para esse fim subiu de 1,5% em 2008 para mais de 2% no ano passado, mas ainda fica abaixo dos 3% das economias desenvolvidas, de acordo com a agência.
"O crescente apoio do governo para a pesquisa pode significar mais oportunidades para companhias estrangeiras de tecnologia que pretendem impulsionar sua presença em pesquisa e tecnologia na China", disse a consultoria em tecnologia Gartner à Xinhua.
Segundo a analista Eileen He, da Gartner, caso as empresas globais possam "alinhar sua visão e esforço com as prioridades de pesquisa do governo chinês, elas encontrarão muitos benefícios de longo prazo aqui".
Pequim - A China lançou um plano nesta semana para realizar uma ambiciosa reforma em seu setor industrial, a fim de melhorar a reputação dos produtos "Made in China", normalmente vistos como feitos com abusos ao meio ambiente, com os operários descrevendo os processos como tediosos, sujos e perigosos, informa a agência estatal Xinhua em seu site.
Na reportagem, a agência oficial diz que o plano "Made in China 2025", divulgado na terça-feira, tem como objetivo reduzir o impacto ambiental do setor industrial e promete transformá-lo "em uma indústria eficiente e sofisticada".
A intenção também é oferecer estratégias para o país elevar o nível de seus produtos, de um baixo valor agregado para produções com uso intensivo de tecnologia, encorajando as empresas domésticas a buscar avanços tecnológicos em uma série de indústrias emergentes, incluindo áreas como a robótica para o equipamento aeroespacial e novos veículos de energia.
De acordo com a Xinhua, muitos vincularam o plano à iniciativa Indústria 4.0, da Alemanha, que enfatiza a integração maior entre a produção física e o mundo virtual dos dados.
A piora na carência de trabalhadores e o aumento no custo de trabalho também são uma prova da urgência por uma melhora na indústria do país, diz a agência.
A Xinhua aponta que inúmeras das tecnologias emergentes que a China quer impulsionar nesse plano requerem tecnologias de ponta, muitas delas produzidas por companhias de economias avançadas, como os Estados Unidos, a Alemanha e o Japão.
Para reduzir a forte dependência de tecnologias estrangeiras, Pequim está elevando o investimento em pesquisa e desenvolvimento.
A fatia do Produto Interno Bruto (PIB) para esse fim subiu de 1,5% em 2008 para mais de 2% no ano passado, mas ainda fica abaixo dos 3% das economias desenvolvidas, de acordo com a agência.
"O crescente apoio do governo para a pesquisa pode significar mais oportunidades para companhias estrangeiras de tecnologia que pretendem impulsionar sua presença em pesquisa e tecnologia na China", disse a consultoria em tecnologia Gartner à Xinhua.
Segundo a analista Eileen He, da Gartner, caso as empresas globais possam "alinhar sua visão e esforço com as prioridades de pesquisa do governo chinês, elas encontrarão muitos benefícios de longo prazo aqui".