Exame Logo

Pentágono exime general Allen de culpa pelo caso Petraeus

O general havia sido acusado de manter "comunicações inapropriadas" com uma mulher que teria recebido e-mails ameaçadores da amante do ex-diretor da CIA

A nomeação do general John Allen como comandante aliado supremo da Otan no início do ano fora suspensa pelo presidente Barack Obama em meio às acusações (©AFP/Getty Images / Mark Wilson)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 22h25.

Washington - O Pentágono eximiu nesta terça-feira de culpa o general John Allen no escândalo que provocou a renúncia do ex-diretor da CIA David Petraeus, após ser divulgado que este tinha tido relações extramatrimoniais com sua biógrafa, Paula Broadwell.

O Escritório do Inspetor Geral do Departamento de Defesa americano informou que Allen não tinha violado as proibições militares de conduta imprópria de um oficial das Forças Armadas americanas, por isso estava "totalmente exonerado" das acusações.

Segundo os primeiros dados revelados pelo FBI quando o escândalo veio à tona, Allen teve "comunicações inapropriadas" com Jill Kelley, mulher que disse ter recebido e-mails ameaçadores da amante de Petraeus, Paula Broadwell.

Nesses e-mails, enviados de uma conta anônima, Broadwell ordenava a Kelley a pôr um fim a seu comportamento "amável demais" com Petraeus, aparentemente porque sentia ciúmes dela.

"O secretário (de Defesa, Leon) Panetta foi informado que o Escritório do Departamento do Inspetor Geral concluiu uma investigação sobre o assunto relacionado ao general John Allen, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos", explicou o porta-voz do Pentágono, George Little, em comunicado recebido pela Agência Efe.


Segundo Little, Panetta está "satisfeito" por saber "que as acusações de má conduta profissional não foram corroboradas pela investigação. A Secretaria tem plena confiança na contínua liderança do general Allen, que está servindo com distinção no Afeganistão", acrescentou.

O general Allen, do Corpo de Infantaria da Marinha, e de 58 anos de idade, assumiu em julho de 2011 o comando das forças dos Estados Unidos e da Força Internacional de Assistência para a Segurança no Afeganistão como sucessor do general David Petraeus.

O presidente Barack Obama tinha aceitado a recomendação do chefe do Pentágono postulando Allen como comandante aliado supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a partir do começo de 2013, mas ordenou que se mantenha em suspenso.

O governo americano ainda não se pronunciou sobre o desbloqueio da nomeação de Allen para este cargo.

Veja também

Washington - O Pentágono eximiu nesta terça-feira de culpa o general John Allen no escândalo que provocou a renúncia do ex-diretor da CIA David Petraeus, após ser divulgado que este tinha tido relações extramatrimoniais com sua biógrafa, Paula Broadwell.

O Escritório do Inspetor Geral do Departamento de Defesa americano informou que Allen não tinha violado as proibições militares de conduta imprópria de um oficial das Forças Armadas americanas, por isso estava "totalmente exonerado" das acusações.

Segundo os primeiros dados revelados pelo FBI quando o escândalo veio à tona, Allen teve "comunicações inapropriadas" com Jill Kelley, mulher que disse ter recebido e-mails ameaçadores da amante de Petraeus, Paula Broadwell.

Nesses e-mails, enviados de uma conta anônima, Broadwell ordenava a Kelley a pôr um fim a seu comportamento "amável demais" com Petraeus, aparentemente porque sentia ciúmes dela.

"O secretário (de Defesa, Leon) Panetta foi informado que o Escritório do Departamento do Inspetor Geral concluiu uma investigação sobre o assunto relacionado ao general John Allen, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos", explicou o porta-voz do Pentágono, George Little, em comunicado recebido pela Agência Efe.


Segundo Little, Panetta está "satisfeito" por saber "que as acusações de má conduta profissional não foram corroboradas pela investigação. A Secretaria tem plena confiança na contínua liderança do general Allen, que está servindo com distinção no Afeganistão", acrescentou.

O general Allen, do Corpo de Infantaria da Marinha, e de 58 anos de idade, assumiu em julho de 2011 o comando das forças dos Estados Unidos e da Força Internacional de Assistência para a Segurança no Afeganistão como sucessor do general David Petraeus.

O presidente Barack Obama tinha aceitado a recomendação do chefe do Pentágono postulando Allen como comandante aliado supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a partir do começo de 2013, mas ordenou que se mantenha em suspenso.

O governo americano ainda não se pronunciou sobre o desbloqueio da nomeação de Allen para este cargo.

Acompanhe tudo sobre:EscândalosEstados Unidos (EUA)FBIFraudesPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame