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Pentágono confirma autenticidade de restos mortais vindos da Coreia

Cientista-chefe do departamento de defesa explicou que pode haver mais corpos nos 55 caixões entregues pelo regime de Kim Jong-Un

EUA: indício que deixou os americanos otimistas é que em alguns dos caixões tinham informações sobre onde os restos mortais foram recuperados (Hugh Gentry/Reuters)

EUA: indício que deixou os americanos otimistas é que em alguns dos caixões tinham informações sobre onde os restos mortais foram recuperados (Hugh Gentry/Reuters)

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EFE

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 20h03.

Washington - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que uma avaliação inicial dos restos mortais de soldados americanos mortos na Guerra da Coreia entregues pelo regime de Kim Jong-un são autênticos.

"Os restos (mortais) parecem ser de americanos e da época da Guerra da Coreia", disse em entrevista coletiva o médico John Byrd, cientista-chefe da Agência de Contabilização de Desaparecidos em Combate e Prisioneiros de Guerra do Departamento de Defesa (DPAA).

As conclusões anunciadas por Boyd tiveram como base uma avaliação feita antes de os caixões serem levados à base de Pearl Harbor, no Havaí. O médico também informou que o processo de identificação dos restos mortais dos soldados americanos já começou.

Outro indício que deixou os americanos otimistas é que em alguns dos caixões tinham informações sobre onde os restos mortais foram recuperados, o que o Exército chama de "evidências materiais".

"Há várias caixas com evidências materiais. Coisas como botas, cantis, etc. Embora a única coisa que serve de identificação é uma chapa militar", explicou Byrd.

Além disso, o cientista-chefe explicou que pode haver mais corpos nos 55 caixões entregues pela Coreia do Norte.

"Não podemos considerar como fato que cada caixão contém os restos mortais de uma única pessoa", disse.

Para identificar o material, Byrd ressaltou que usará um processo batizado por ele como "santíssima trindade": testes de DNA, radiografias torácicas e exames das arcadas dentárias.

O diretor da DPAA, Kelly McKeague, afirmou que o Pentágono agora analisa quais serão os próximos passos no processo e disse estar confiante em um novo acordo com a Coreia para realizar buscas conjuntas de restos mortais, como ocorreu na década de 1990.

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