Mundo

Pelo menos 1.119 pessoas morreram no Iraque em setembro

A ONU alertou que é provável que o número real seja muito mais alto, uma vez que os dados oficiais não incluem mortes em áreas controladas pelo Estado Islâmico

Destruição no Iraque: cidade mais atingida foi Bagdá, com 352 civis mortos (Ako Rasheed/Reuters)

Destruição no Iraque: cidade mais atingida foi Bagdá, com 352 civis mortos (Ako Rasheed/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 15h47.

Bagdá - A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que pelo menos 1.119 iraquianos morreram em episódios de violência em setembro.

A organização alertou que é provável que o número real seja muito mais alto, uma vez que os dados oficiais não incluem mortes em áreas controladas pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A missão da ONU em Bagdá tem pouco ou nenhum acesso a algumas áreas envolvidas nos conflitos.

Os números divulgados nesta quarta-feira no relatório mensal da missão foram o número "absolutamente mínimo" de mortes e não incluem a província de Anbar ou outras áreas militares no norte do Iraque, de acordo com a ONU.

O número total de mortes em setembro inclui 854 civis e 265 membros das forças de segurança iraquianas.

Outros 1.946 iraquianos foram feridos no último mês.

A cidade mais atingida foi Bagdá, com 352 civis mortos. Em agosto, o número de mortes foi de 1.420.

O número mais alto desde abril de 2005 foi em junho desde ano, quando 2.400 pessoas morreram em um ataque relâmpago do Estado Islâmico.

O Iraque está enfrentando a pior crise desde a retirada das tropas americanas em 2011, após o grupo extremista dominar um terço do país em uma recente ofensiva.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:IraqueMortesONU

Mais de Mundo

Kamala Harris pede que apoiadores parem de pedir prisão de Trump

Venezuela: Brasil, Colômbia e México decidem manter posição de insistir em atas eleitorais

Biden diz 'não estar confiante' de transição pacífica de poder se Trump perder eleição contra Kamala

Manifestantes antirracistas tomam as ruas do Reino Unido após ameaça de protestos da extrema direita

Mais na Exame