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Partido governante de Israel faz eleições primárias

Partido governante Likud, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, realiza nesta quarta-feira as eleições primárias

Benjamin Netanyahu: Cerca de 96.600 militantes foram convocados pelo partido direitista israelense para escolher seus candidatos a deputados no pleito de março (Dan Balilty/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 09h16.

Jerusalém - O partido governante Likud, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, realiza nesta quarta-feira as eleições primárias, das quais sairá a lista de candidatos a deputado para as eleições antecipadas de 17 de março em Israel e, com isso, seu perfil ideológico para os próximos anos.

Os centros de votação, com 600 urnas espalhadas por todo o país, abriram nesta manhã e serão fechados às 22h (17h de Brasília), segundo informou o partido, que só divulgará os resultados quinta-feira ou sexta-feira.

'As primárias são importantes para o Estado de Israel. Em primeiro lugar, decidem a quem será dada a autoridade para dirigir o Likud, e depois para dirigir o país e defender este Estado', disse Netanyhu ao comparecer a uma das urnas de Jerusalém com sua esposa, Sara, para votar.

Cerca de 96.600 militantes foram convocados pelo partido direitista israelense para escolher seus candidatos a deputados no pleito de março, de uma lista de 38 na categoria nacional e dezenas nos diferentes distritos do partido.

A imprensa local destacou nos últimos dias que as eleições são cruciais para o partido de Netanyahu. A saída de candidatos moderados nos últimos anos pode levar a uma posição muito radical, pela qual os eleitores podem se inclinar no dia 17 de março.

Netanyahu, que conta com uma forte oposição dentro do partido por parte da ala colonizadora e ultranacionalista, defendeu hoje uma 'relação forte' e lembrou seu pedido às instâncias partidárias que o concedam o direito de reservar duas vagas de designação pessoal para 'reforçá-la'.

O Likud sofreu, ao longo dos últimos anos, uma progressiva radicalização pela entrada de milhares de militantes que vivem nos territórios palestinos ocupados, inclinando sua postura a favor da colonização judaica desse território.

O jornal 'Yedioth Ahronoth' informa que o pleito será caracterizado pelos ajustes de conta entre os diferentes grupos de militantes, que mediante acordos fizeram relações para conseguir o voto para seus dirigentes preferidos e, com isso, eliminar os opositores.

Analistas afirmam que a saída dos moderados e de várias jovens promessas prejudicaram 'o DNA do Likud', até deixá-lo sem personalidades carismáticas e em mãos de poderosos grupos radicais que podem ameaçar a reeleição de Netanyahu.

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Os centros de votação, com 600 urnas espalhadas por todo o país, abriram nesta manhã e serão fechados às 22h (17h de Brasília), segundo informou o partido, que só divulgará os resultados quinta-feira ou sexta-feira.

'As primárias são importantes para o Estado de Israel. Em primeiro lugar, decidem a quem será dada a autoridade para dirigir o Likud, e depois para dirigir o país e defender este Estado', disse Netanyhu ao comparecer a uma das urnas de Jerusalém com sua esposa, Sara, para votar.

Cerca de 96.600 militantes foram convocados pelo partido direitista israelense para escolher seus candidatos a deputados no pleito de março, de uma lista de 38 na categoria nacional e dezenas nos diferentes distritos do partido.

A imprensa local destacou nos últimos dias que as eleições são cruciais para o partido de Netanyahu. A saída de candidatos moderados nos últimos anos pode levar a uma posição muito radical, pela qual os eleitores podem se inclinar no dia 17 de março.

Netanyahu, que conta com uma forte oposição dentro do partido por parte da ala colonizadora e ultranacionalista, defendeu hoje uma 'relação forte' e lembrou seu pedido às instâncias partidárias que o concedam o direito de reservar duas vagas de designação pessoal para 'reforçá-la'.

O Likud sofreu, ao longo dos últimos anos, uma progressiva radicalização pela entrada de milhares de militantes que vivem nos territórios palestinos ocupados, inclinando sua postura a favor da colonização judaica desse território.

O jornal 'Yedioth Ahronoth' informa que o pleito será caracterizado pelos ajustes de conta entre os diferentes grupos de militantes, que mediante acordos fizeram relações para conseguir o voto para seus dirigentes preferidos e, com isso, eliminar os opositores.

Analistas afirmam que a saída dos moderados e de várias jovens promessas prejudicaram 'o DNA do Likud', até deixá-lo sem personalidades carismáticas e em mãos de poderosos grupos radicais que podem ameaçar a reeleição de Netanyahu.

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