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Partido espanhol é investigado por lavagem de dinheiro

Essa é a primeira vez que o partido do chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, é investigado por esse crime

Mariano Rajoy: o escândalo veio à tona após as eleições legislativas de dezembro, em que o PP venceu (Ander Gillenea/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 14h46.

A Justiça espanhola anunciou nesta segunda-feira que o conservador Partido Popular, do chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, foi imputado por lavagem de dinheiro na região de Valência (leste), em meio a uma investigação por suposto desvio de dinheiro público.

O juiz instrutor de Valência "imputa o PP por lavagem de dinheiro", informou a justiça em comunicado. Essa é a primeira vez que o partido de Rajoy é investigado por esse crime.

O magistrado também considerou suspeitas sobre uma das figuras emblemáticas do partido conservador, a ex-prefeita de Valencia Rita Barberá, atualmente senadora e considerada próxima a Rajoy, e sua vice-presidente em função, Soraya Sáenz de Santamaría.

O juiz informou que Barberá e o ex-vereador Miguel Domínguez podem prestar declarações voluntariamente antes que seja decidido se o caso será levado ao Supremo Tribunal, única instância habilitada para julgar os senadores na Espanha.

O 'caso Imelsa', pelo nome de uma empresa envolvida, investiga concessões públicas, em que algumas autoridades locais teriam cobrado comissões ilegais, transferidas à sessão local do partido.

O escândalo veio à tona após as eleições legislativas de dezembro, em que o PP venceu, mas com uma vantagem estreita que o obriga a formar alianças para ter uma maioria estável no parlamento, fragmentado entre quatro grandes forças políticas.

Quarenta e oito pessoas, entre vereadores, ex-vereadores, assessores e ex-assessores da prefeitura de Valência são imputadas no 'caso Imelsa'.

No fim de janeiro, 24 pessoas foram presas pela investigação, entre elas o d ex-presidente do PP em Valência, Alfonso Rus.

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O magistrado também considerou suspeitas sobre uma das figuras emblemáticas do partido conservador, a ex-prefeita de Valencia Rita Barberá, atualmente senadora e considerada próxima a Rajoy, e sua vice-presidente em função, Soraya Sáenz de Santamaría.

O juiz informou que Barberá e o ex-vereador Miguel Domínguez podem prestar declarações voluntariamente antes que seja decidido se o caso será levado ao Supremo Tribunal, única instância habilitada para julgar os senadores na Espanha.

O 'caso Imelsa', pelo nome de uma empresa envolvida, investiga concessões públicas, em que algumas autoridades locais teriam cobrado comissões ilegais, transferidas à sessão local do partido.

O escândalo veio à tona após as eleições legislativas de dezembro, em que o PP venceu, mas com uma vantagem estreita que o obriga a formar alianças para ter uma maioria estável no parlamento, fragmentado entre quatro grandes forças políticas.

Quarenta e oito pessoas, entre vereadores, ex-vereadores, assessores e ex-assessores da prefeitura de Valência são imputadas no 'caso Imelsa'.

No fim de janeiro, 24 pessoas foram presas pela investigação, entre elas o d ex-presidente do PP em Valência, Alfonso Rus.

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